#Selena On
De qualquer forma, coloquei a carta dentro da mochila. Não queria perder a hora, e segui meu caminho. Senti o vento frio no meu rosto enquanto eu deslizava no skate. Minha vontade era ficar em casa, ler aquela maldita carta e ficar o dia inteiro dormindo. Mas não pude. Eu estava ocupada o suficiente... indo para a escola. E, à noite, eu iria trabalhar no orfanato. Eu trabalho lá desde quando eu namorava o Logan, para conseguir dinheiro suficiente pra cursar fotografia. Não era monótono, eu adoro crianças. Sempre tive a vontade de ter um irmãozinho mais novo, tipo a Demi, quando tinha o Daniel. Eu iria aproveitar o máximo, cuidar como se fosse um filho. Eu estava em contato constante com as crianças e as adorava, mas a minha favorita era a Joey. A Joey fora abandonada aos três anos, pois a mãe havia falecido e o pai era drogado, e a deixou por lá. A menina tem problemas de saúde, e eu ajudo no tratamento, e sou a melhor amiga dela, já que ela não entrava em contato com as outras pessoas.
Cheguei na escola um pouco adiantada, e fiquei esperando no pátio, sentada num banco de madeira. Fiquei ouvindo música e fechei meus olhos enquanto não dava a hora de subir as escadas e assistir à aula, que possivelmente seria de Física, o que eu obviamente detesto. Senti duas mãos quentes e cobertas por luvas de lã na minha cintura, me abraçando. Eu tinha esquecido de pegar meu casaco, e aquele abraço foi confortante e quente.
xXx: Bom dia, Sel.
Selena: (virei minha cabeça para ver quem era e sorri) Oi, David (:
David: Você parece desanimada... O que houve? (tosse)
Selena: Eu é que pergunto! Você ainda não tratou dessa tosse?
David: Isso não é nada...
Selena: Nada? - me levantei e fiquei na sua frente - Então é nada? Não adianta mais, Dave. Eu vou te levar num médico. Hoje. Depois da Aula.
David: Por que você se importa?
Selena: Porque você é meu melhor amigo. E se for algo grave? Eu não confio mais nessa sua imunidade.
David: Então, por que não confia em mim? Se eu disse que não é nada, é porque não tem nada a ser visto.
Selena: Eu confio em você. E te amo também. Você sabe que eu me importo muito com você, principalmente com a sua saúde. E eu quero o seu bem.
David: Eu... - encarou o chão - Me desculpa, Sel, eu tô meio alterado.
Selena: Não tem nada o que perdoar. Você é o meu melhor amigo. Meu irmão.
Nos abraçamos por um instante, e percebi que, sim, ele estava de olhos fechados e com o nariz enterrado no meu ombro, sentindo o meu cheiro, enquanto segurava a ponta de meu cabelo suavemente com dois dedos. Ele é um doce, e já me disseram que ele gostava de mim. Acho que não, ele me ama, e nós somos bem unidos. Depois de soltar o abraço, ele sorriu e foi embora. Fiquei lá, e me lembrei da carta. Abri minha mochila como se ela fosse algum baú do tesouro com o santo graal dentro. Peguei o envelope e rasguei o mesmo, na tentativa de ler a carta com mais rapidez.
Cara Selena,
Aqui é o Joseph, o Joe, tá lembrada de mim? É, espero que sim, porque já fazem quatro anos que a gente não se vê, não quarenta, né? Eu me lembro quando você veio aqui com a sua mãe numa viagem e ela ficou bêbada na festa de aniversário do meu tio. Trágico (risos). Eu sinto muito, mas muito mesmo a sua falta, desde quando você saiu de Toronto e foi pra Winstontown com a maluca da sua mãe. Enfim, eu briguei com o meu pai. De novo. Ele estava na tentativa de me empurrar para a diretoria da empresa de novo, e eu não quero. Quero seguir fotografia, que nem você. Lembra de quando a gente saia por aí com nossas polaroids, tirando todas as fotos de todas as bobagens e coisas lindas possíveis? Eu tenho a caixa cheia de fotos até hoje, e inclusive, aquela que você tirou de mim, que tem a marca do seu dedão nela, já que você não estava adaptada ao meu modelo antigo, né.
Enfim, eu briguei feio. Minha mãe teve uma discussão com ele e acabou em divórcio no ano passado. Eu não estava aguentando mais aquela Terceira Guerra Mundial dentro de casa. Ele tinha se tornado outra pessoa, violento, e havia traído a minha mãe, o que descobrimos há dois dias. Aí já não dava mais, né? Bom, quando essa carta chegar aí, estaremos no carro, em direção a Winstontown, onde ficaremos na casa de uma amiga da minha mãe por um tempo. Sim, estou muito, mas muito feliz. Você não tem noção. Sério.
Bem, até breve.
Joe
PS: Em anexo, tem uma foto que tiramos quando você voltou pra Winstontown.
Te amo.
~continua~
gente, eu queria ser igual tu, postar todo dia assim lkasçlkaslkalsk e trate de continuar assim, preciso ler sua fic forevermente, etc lixa*
ResponderExcluircontinuando, poste logo, e ficou lindo :))
um beijo.
mandy ~
eu quero escrever qe nem tu, mas é impossible -crycry
ExcluirTá postado (:
vai ser Jelena(Joe e Selena)é?
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