terça-feira, 12 de junho de 2012

Epílogo: instant flashback.



            Era dia 08 de Agosto de 1945. O rapaz de cabelos pretos e perfeitamente penteados trajava o melhor terno para a ocasião. Afinal, era seu casamento, com a mulher que ele realmente amava e havia jurado ser fiel desde o namoro breve e, digamos, nada apoiado. Seu terno preto ocultava o suor que percorria o corpo sadio do jovem rapaz, de apenas vinte anos, que, por baixo dos suspensórios de couro, estava sufocado. Suas mãos, extremamente molhadas pelo suor, escorregavam ao serem pressionadas; uma na outra, com ansiedade e constante nervosismo. Ele esperava vê-la, radiante e emocionada, num vestido branco, com seus cachos loiros caindo sobre os olhos azuis da jovem, num penteado lindo, porém coberto pelo véu.  Esperava vê-la sorrindo, murmurando “tudo irá dar certo”, acompanhado de um “eu te amo”, enquanto andava suavemente, com passos curtos e lentos, porém desesperados e ansiosos, às proximidades de seu pai. Joseph Adam, finalmente, se casaria com Taylor Alison Swift, sua amada.
O relógio de ouro do rapaz marcava, exatamente, nove horas e quarenta e cinco minutos, ou seja, mais de duas horas de atraso da noiva. O pai de Taylor grunhia, olhando seu relógio de bolso a cada cinco segundos, e a mãe estava exasperada, temendo o pior. Os convidados cochichavam, e o padre estava impaciente e cansado, passando os dedos compridos pelos míseros fios de cabelo que ainda possuía. Joseph murmurava “calma, ela deve estar se arrumando pra mim, essa será a nossa noite, a primeira de inúmeras”, mas estava se corroendo por dentro. Estava preparado, possuía uma pistola no bolso, imperceptível, mas que tremia por estímulos e espasmos de sua mão, posta dentro do bolso. Afrouxou, um pouco, o nó da gravata, que o sufocava cada vez mais, juntamente com os malditos suspensórios, os quais o pai o obrigara a trajar, por questão de “tradição”. O pai do jovem passava os dedos pelo bigode, estranhando o fato e olhando, incansável, a porta. A mãe, já falecida, observaria o filho, e daria total apoio ao mesmo. Mas ninguém o fez. Afinal, ninguém o faria, huh? Ninguém daria apoio a um lesado que era a paixão de uma garota bem-sucedida e extremamente rica e mimada. Provavelmente, seria sexualmente ativo — pelo olhar do povo —, mas simplesmente era belo,e conquistara o coração de sua amada em centésimos de segundo, justamente ao entregar-lhe um caderno que havia caído no chão durante a aula de Química, com seu cavalheirismo infalível e com uma educação invejável. Os sussurros cresciam. Os cochichos aumentavam de intensidade. O padre tornara-se ainda mais impaciente, batendo os pés compridos cobertos por sapatos sociais. Num suspiro, ele se recordara de cada ato feito durante o namoro. Cada momento, cada passo, cada erro, cada acerto. Tudo passara por sua cabeça naquele momento. E, com aquele falatório, o que ele mais queria era fugir dali.
Joseph escutava os cochichos. Uns diziam que ela havia se suicidado, ao sufocar-se com um lenço, minutos antes do casamento começar. Outros diziam que ela havia fugido para lecionar Artes Cênicas e fugir das idéias repressivas de seu pai: “herdar” a empresa da família e “fazer seu nome”. Nada o fazia retirar seus pensamentos de que Taylor fosse vaidosa o suficiente para demorar um pouquinho, na tentativa de tornar-se bela no dia mais importante de sua vida. Mas, mais de duas horas?  Isso era muito improvável, inconcebível. No máximo, aquele tempo seria necessário para comprar inúmeros vestidos e ainda presenciar o matrimônio, ato, perceptivelmente, não feito: todos os preparativos da festa e do casamento, em si, foram feitos com capricho e carinho, de ambas as partes. Normalmente, o noivo pouco se importaria com isso, e voltaria para um pub, na tentativa de terminar a partida de Skat, Poker ou similares, com os amigos barbudos e trêbados. Mas Joseph mostrava-se diferente de tudo que Taylor Swift havia visto; a única coisa que ele gostaria de mudar nela, era seu sobrenome — palavras ditas por ele segundos depois de propô-la em casamento, fazendo-a sorrir. Enfim, seria o rapaz perfeito, pois, naquela época, homens eram como monstros, gigantes e gordos, que preocupavam-se somente em si e na cerveja guardada na geladeira.
Joseph avistou um pequeno menino, atravessando a igreja em sua direção. O pequenino pajem, de olhos azuis e cabelos negros — colados, pelo suor, em sua testa —, continha um envelope em mãos, e corria, ofegando, em direção ao rapaz.  Joseph encontrou-se surpreso, de fato, por ter sido noticiado de algo. Talvez sua noiva teria se machucado, não tão gravemente, mas o suficiente para fazê-la parar o trajeto e voltar para casa, ou talvez deva ter quebrado o carro, afinal, ela não era tão boa assim com automóveis: este seria o quarto carro que ela deveria ter quebrado. Em todos os acidentes, ela safou-se, e saiu sem arranhões quaisquer. Apesar de desastrada, pode-se dizer que possuía um grande coração, e era simpática com todos ao seu redor.
— Tio Joe... — ofegou o garoto, diminuindo a velocidade em seus passos curtos e barulhentos — Taylor mandou isso para ti. — esticou seu braço pequenino e coberto por um terno preto e molhado de suor. Ao ouvir aquelas cinco palavrinhas, Joseph encontrou-se em estado de agito. Possivelmente, ela teria escrito algo significante, ou adiar o matrimônio. Tudo, menos o inesperado, por favor.
— Obrigado, Christopher. — sorriu, levemente, Joseph, ao pegar o envelope nas mãos do garoto e abri-lo suavemente. Primeiramente, observou a letra de Taylor, perfeitamente escrito “Para Joseph Adam” e nada como “Telegrama/Notificação mórbida”, e suspirou, regojizando baixinho a Deus por protegido sua amada de quaisquer obstáculos ou enfermidades. Mas, antes que ele pudesse ver algo, foi atingido. E tudo foi ficando escuro. E todas as suas memórias passavam por sua cabeça. Desde o primeiro sorriso, ao seu mais letal e fingido último.

Oi gente, tudo bem? :3
Bom, eu vim aqui postar a parte que fala da trágica morte do Joe, ou seja, o epílogo da história. Aham, eu sou horrível, matei o Lucas Till na minha tentativa de fazer a fic anterior e agora matei o Joe. Tá, podem me fuzilar. Estarei pronta a qualquer crítica e ameaça de morte, ~cry~.
Hugz,
, gomez lover!.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

capítulo 1.

"Muros de insinceridade, olhos perdidos e vazios, desapareceram quando eu te vi. 
Tudo o que eu posso dizer é que foi encantador conhecê-lo."
Enchanted - Taylor Swift

By Selena Gomez,'
Levantar-me às nove e meia da manhã para ir ao parque, fora, definitivamente, uma má ideia. Ali estava eu, sentada no gramado, com uma maçã em meu colo e meu violão em mãos. Eu havia me esquecido que as pessoas costumavam cochilar às redondezas do local, e, definitivamente, eu esqueci de alimentar-me. Ou seja, desperdiçando minha energia ao entrar em sonhos sem antes ter comido deixou-me exausta e letárgica.  Eu ofegava. Suspirei por alguns segundos, deixando explícita minha desaprovação em relação à minha ideia. Deixei o violão sobre o gramado, e fiquei analisando cada detalhe reluzente dos escritos em ouro, destacando "Martin&Co.". Encolhi meus joelhos e cruzei meus braços sobre os mesmos, fechando os olhos e colocando minha cabeça, suada e exausta, sobre meus antebraços. O cansaço vencera-me, definitivamente. Afinal, eu deveria estar maluca quando pensei em sair de casa, em pleno sábado, para ficar um minuto no parque. Aliás, de um jeito ou de outro, eu iria entrar num sonho. Merda, Selena, murmurei para mim mesma. Conta até três. Respira. Tudo vai ficar bem. E eu tentava obedecer meus comandos. Talvez aquilo realmente resolvesse, eu não sabia. Mas eu estava sozinha agora. Ninguém poderia me ajudar, pensando que aquilo pudesse ser uma convulsão ou algo do gênero. Ninguém poderia me perguntar "Selena, você está bem? Quer água?" ou similar. Eu teria que virar-me, dar um jeito na minha própria vida. Contudo, eu não me lembro de ter pedido de presente de Natal aos sete anos de idade, ter o "dom" inconveniente de entrar nos sonhos alheios. Realmente, não me recordo. Comecei a parar de ofegar, e limpei o suor mínimo em minha testa com meu pulso. Eu deveria ser extinta da sociedade.
Mordi meu lábio inferior e encarei o lugar novamente. Ele estava cheio de crianças, correndo incansavelmente de um lado para outro, brincando de algo como "pega-pega" ou até mesmo futebol. Mães e pais ficavam olhando, abismados, e mostrando ao povo, com o indicador, "Olha aí o meu filhão, como é forte!" e "A minha princesa está crescendo, olha! Daqui a pouco estará namorando!". E, por segundos, fiquei com saudades da minha época de criança. Eu cresci, simplesmente. Tive a infância retirada de minhas mãos após a morte de meus pais, aos dez anos, no ápice de minha adorável infância. Passei a morar sozinha, desde já. E eu ainda me sentia fraca. Analisei a maçã, em meu colo, com a parte inferior dos olhos, e peguei-a, com meus dedos. Dei uma mordida na mesma, mastigando-a impacientemente. Minha fraqueza ansiava por energia, e eu não aguentava um minuto sequer com aquele cansaço preenchendo meu corpo. Minha cabeça doía, e meus olhos enxergavam mal. Eu já mencionei que odeio entrar em sonhos?
Posicionei-me novamente da maneira como eu estava, desta vez, com meus fones de ouvido. Eu ouvia Enchanted, silenciosamente, de olhos fechados, com a testa sobre meu antebraço. Eu movimentava meus lábios suavemente, murmurando trechos da música, para mim mesma, e movia minha cabeça de acordo com o ritmo da canção. Ouvir música relaxava meus músculos, principalmente após invadir os sonhos alheios. Aquilo me cansava, aumentava meus batimentos cardíacos, e me deixava exasperada, ainda mais quando eram pesadelos. Anteriormente, entrei no sonho de um pequenino garoto, que corria atrás de um cachorro, no sonho, feliz e sorridente. Regojizei baixinho por não ter sido um pesadelo, graças a Deus. Depositei o que restava de minha maçã na grama, sem ao menos enxergar, por estar com os olhos cerrados. A melodia da canção preenchia meu ser, e relaxava-me por completo. Meus converse's batiam sobre a grama intensamente, por, simplesmente, adorar aquela canção. Os sons, levemente abafados, do violão realmente me seduzia. Apesar de eu não saber tocá-lo de forma profissional, eu sabia tocar aquela canção, e eu a amava. 
Senti alguém cutucar meu braço suavemente com o indicador. Involuntariamente, levantei minha cabeça de forma letárgica, com os olhos semi-cerrados, por conta da luminosidade do sol. Ali vi Justin Drew Bieber (polyvore aqui), dando um meio sorriso, demonstrando certa preocupação. O rapaz é meu vizinho, sempre o vejo passar e digo "oi", mas nada passa disso, ou seja, quase não conversamos. Estudávamos juntos também, porém quase não trocávamos monossílabos, demonstrando uma amizade quase inexistente. Retirei meus fones, para melhor escutar o que ele tinha a dizer. 

-- Hey, Selena. -- Disse ele, coçando a parte de trás de sua cabeça, coberta pelo gorro de cor cinza -- Ér... Eu vi você meio trêmula e... bem, aconteceu alguma coisa?

Pronto. Era evidente que ele havia visto o meu explícito "oi, estou entrando num sonho e irei enlouquecer em três, dois, um" e deveria ter ficado preocupado. De certa forma, gelei por dentro, já que nada demais acontecera, exceto a parte de ser alguém anormal e entrar em sonhos.

-- Oh. -- Foi uma das primeiras coisas que saíram de minha boca -- Na  verdade, não. -- Dei um sorriso, sem mostrar os dentes. -- Nada demais aconteceu, só uma dor de cabeça passageira, é isso.

-- Ah, que bom... -- ele parou abruptamente, e voltou a dizer com explícito arrependimento -- NÃO! Q-quer dizer, é bom que só seja isso, afinal, v-você...

-- Eu estou bem, Justin -- eu ri, vendo-o encontrar-se naquela situação -- E você, como está?

-- Bem, também... -- ele sorriu, olhando para o chão. -- Bom, eu tenho que ir. Ér, tchau!

-- Tchau! -- vi-o locomover-se, até sair totalmente de vista.

(Continua...)


Leiam isso, por favor :(


Gente, eu to muito frustrada. Bem, eu tinha escrevido a fic absolutamente toda, e havia colocado-a em um pen-drive. O que aconteceu foi que o mesmo foi molhado há cinco dias, e não funciona de jeito nenhum. Eu estou com muita raiva, porque fiquei quase um ano idealizando a fic e fazendo as alterações necessárias e aconteceu essa coisa pra me deixar horrível.
Por outro lado, eu não estou muito satisfeita com essa fic. Irei mudá-la. O nome será o mesmo, mas não direi isso a respeito da história, e haverá poucos personagens. Me desculpem mesmo, é que não consigo mais escrever uma palavra sequer, por não me recordar de absolutamente nada referente à fic. A sinopse e a página de personagens foram atualizadas.
Desculpa.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Capítulo 09: getting ill, and she's remembering her past


#David On
Suspirei, pondo as mãos geladas e trêmulas sob o mármore branco da pia. Encarei cada gota de sangue no interior da mesma. Minhas tosses tornaram-se mais frequentes, e o sangue também já era banal. Meu pai ficaria uma fera se soubesse que eu estou doente e não contei a ninguém. Observei meu reflexo no espelho. Meus olhos se encontravam vermelhos, sem brilho, como se eu tivesse acabado de acordar após uma forte ressaca. Minha pele permanecia pálida, principalmente por causa das pílulas que ando tomando para alergia, pra tentar amenizar, ou seja, tentativa em vão. Meus lábios, ressecados. Eu estava acabado.
Pus minha mão sobre meu peito. Senti um ardor extraordinariamente forte quando tossi. Mal pude senti-la e alguma coisa me deu uma tonteira absoluta. Minha visão tornou-se limitada, e eu tossia incontrolavelmente. Era o sinal. Por uma maneira ou outra, a Selena estava certa. E eu precisava me cuidar. O pior poderia acontecer, e como as Leis de Newton dizem, se tem probabilidade de dar errado, vai dar errado.
#David Off
#Selena On
Fiquei olhando meu caderno. Vi meus rabiscos, e percebi que eu tinha desenhado uma árvore na folha branca cheia de linhas de cor cinza no caderno. E a aula estava um saco. Todos dormiam, porém ninguém sonhava. Regojizei baixinho, como eu havia feito anteriormente. Comecei a reforçar cada traço, porém me recordei de um dos dias os quais eu realmente queria voltar no tempo. O dia em que eu e Logan havíamos deixado de ser somente amigos... E eu nunca conseguiria esquecer...
#Selena Off
#Selena's sweet memories on
Selena caminhava sobre a brisa veraneia do dia 14 de Agosto de 2010. Seus pés cobertos por dois Converse's pretos de cano alto pisavam o asfalto, o qual se encontrava quente. Ela olhava o movimento contínuo de crianças e jovens nas ruas, e atravessou a mesma a qual estava caminhando. Seu destino era uma pequena loja de smoothies, e ela iria pedir o seu favorito, de morango. Sua mãe provavelmente estaria bêbada numa hora dessas, ou absorta por aí, portanto, ela somente seguiu seu caminho. Selena olhou para a frente, vendo logo seu amigo, Logan Wade Lerman. O mesmo encontrava-se sentado sobre uma cadeira de madeira, com um smoothie de peppermint, quase no fim, em uma mão, e seu indispensável iPod em outra. Ele encarava o aparelho da Apple como se fosse alguma coisa divina, ou como se tivesse encontrado a localidade desconhecida do Santo Graal no Google Maps. Selena estranhou o fato, nunca havia visto o rapaz tão abobado como havia o visto no momento. E então passou uma ideia sorrateira e engraçada em sua cabeça.
Ela correu até a mesa de Logan, pegando o iPod do rapaz, dando a língua para o mesmo, que teve tempo de dizer um "hey!" sorrateiro e sair correndo atrás da garota de cabelos pretos e compridos. O fato era que Logan, de atlético, só tinha os braços. O garoto mal podia correr que ofegava. E ela queria fazer uma brincadeira, ao desipnotizar o rapaz, e nem havia visto nada na tela, já que ela bloqueou a mesma ao correr. Ela pôde descer uma enorme ladeira, enquanto via o rapaz cambalear ao tentar alcançá-la.
- V-volta a-aqui, s-sua larápia! - gaguejou ele, na tentativa de pronunciar algo que fosse detê-la, e, obviamente, foi em vão. A garota ria loucamente.
Ela foi em direção de um gramado, encostando suas costas numa macieira e deslizando seu corpo para baixo, sentando aos pés da árvore. Logan estava longe de alcançá, la e estava pálido. Ele podia ouvir as risadas histéricas da amiga, e seu coração só faltava sair pela boca. Ele encontrava-se nervoso, e não queria que Selena visse o que ele estava admirando pela tela coberta por uma fina película. E se ela visse? O que aconteceria? Ele se desesperava, e corria, na tentativa de alcançar a garota e recuperar seu iPod. Esse era seu objetivo final e pronto. Eba! Todo mundo sairia feliz e imune!
Selena desbloqueou a tela, porém viu que teria que digitar uma senha. "Droga" foi tudo o que ela conseguiu dizer, mas pensou por dois minutos e fez uma cara de interrogação ao tocar "1234" e conseguir destravar o aparelho da Apple. Deu uma singela risada com os lábios, mas estava gargalhando por dentro, devido ao nível de dificuldade da senha do garoto. Porém esse sorriso não permaneceu ali por muito tempo, e o que apareceu em seu rosto foi apenas uma expressão de surpresa.

Continua :3

"Gente, me desculpa mesmo. O capítulo está uma merda, minha vida pessoal está uma merda, e tudo está muito mal. O que acontece é que tem acontecido coisas comigo muito sérias, e eu não pude escrever um capítulo decente ou ao menos entrar no blogger. 
Mas muito obrigada.
~Love Never Lasts~"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capítulo 08 {parte 02-02}: dead memories [mini]

#Flashback's Beginning
Taylor encontrou-se surpreendida pelo fato ocorrido. Lucas estava sorridente, e ela, boquiaberta. Ambos sabiam que não se tratava de um pedido de casamento, de forma alguma. Aquilo era para mantê-los unidos, simbolicamente, ou aquele anel escrito amour infini não se chamara aliança. Aliás, aquele anel dourado era somente superficial; Lucas e Taylor mantinham aquele amor fervente em segredo, ninguém sabia do relacionamento dos dois, e se Lucas quisesse, poderia namorar todas as filletttes de toda a cidade de Paris. Era herdeiro de uma fortuna inestimável, possuia um rosto jovial perfeito, era carismático, belo e extremamente sensível. Por que escolhera Taylor na multidão? Por que escolhera uma adolescente americana à procura de respostas para suas perguntas? Ele sabia que ela era a garota perfeita para ele. Ele a disse uma vez: "s'il ya des espaces entre les doigts, c'est parce qu'ils ont besoin d'être comblé pard'autres", que significa, explicitamente, "se existem os espaços entre os dedos das mãos, é porque precisam ser preenchidos".
- Je t'aime, mon petit. - ele a disse, parando o carro no sinal vermelho. Ele a fez encarar seus profundos olhos azuis que tornavam-se destacados à luz lunar.
- Je ne pense pas que tu m'aimes plus que moi. - sorriu Taylor. Aquelas dez palavras tem o significado de "creio que não me amas mais do que eu o faço", e foram as dez as quais Lucas mais adorava ouvir, mesmo as contradizendo. Seu amor era impossível de existir. Também, pudera! Quão forte o amor poderia ser? A intensidade era exuberante, que não existiam palavras no mundo inteiro para descrevê-las. E ele se recordava, ao ver o rosto da amada, do dia em que a conheceu, às proximidades do Sena. Ele pôs o anel de ouro no anelar de Taylor, e ela percebera que ele já havia posto o dele. Ambos escritos "amour infini".
Os rostos de ambos foram ficando cada vez mais próximos, e uniram-se os lábios que mais ansiavam esse momento. Ela pode sentir um jato de emoções percorrendo seu corpo inteiro durante o beijo o qual durou sete segundos, mas mal ela mesma sabia, que este fora o último. O sinal abriu-se, e ele pôde escutar xingamentos como "stupide, allez'!" e similares, e ambos gargalharam. Ele acelerou o carro, atravessando a rua. E ele estava feliz demais para perceber que um caixa-forte vinha em sua direção. E só pode escutar o grito de Taylor, ardente.
#Flashback's End


Olá, e, primeiramente, mil desculpas. O capítulo ficou menor que as subdivisões de um átomo, e ainda não ficou muito bom. É que eu vim encarando alguns problemas pessoais, quase me matei de raiva de mim mesma, fiquei meio sentimental {eu sou estranha} , não pude entrar com frequência, tive provas, trabalhos e bastante estudo. Portanto, como dizem, "perdoe-me por este erro imperdoável"
Bom, eu estou quase me denunciando por ter matado o lindo do Lucas Till, mas né.



XX, 
~Love Never Lasts~

sábado, 14 de abril de 2012

Capítulo 8 {Parte 01-02} : my dead boyfriend.


#Taylor Alison Swift On.

Acordei tarde, aproximadamente, às dez e meia da manhã, e desisti de tentar ir pra escola. Por mim, eu até dormiria mais, mas minha epífise neural é uma inconveniente e me acorda nos meus melhores sonhos. Meu pai, provavelmente, já deveria ter ido ao trabalho, e minha mãe estava viajando a negócios. Ou seja, sozinha em casa. Ou quase. 
Eu passei a refletir um pouco. Meus sonhos, meio confusos, deixavam-me com dor de cabeça. Eu não aguentava aceitar a ideia de que ele havia morrido, ali, do meu lado, atingido por um caminhão. Ele estava desmaiado, entre as ferragens do carro, eu não pude fazer nada. O garoto o qual eu amava havia morrido. E, por mais que eu pudesse ver fantasmas desde criança, eu queria senti-lo, coisa que nunca tentei fazer, porém eu tive que crer que somente poderia tocar alguém se estivesse vivo, em carne e osso. Encarei a maçã em cima da cabeceira da cama, quase necrosando, posta por mim há dias, porém não ando comendo muito. Tenho me sentido mais fraca, e, há muito tempo, aproximadamente um ano, não havia me sentido feliz. Ele era minha razão de felicidade, portanto, encarei meu anel escrito "amour infini", dado por ele na última vez que realmente nos encontramos.
Bocejei e esfreguei meus olhos azuis. Meu cabelo provavelmente estaria um monstro, mas, quando passei meus dedos finos pelos meus fios, percebi que ele não estava tão mal assim. Sentei na cama, pondo meus pés  cobertos por meias de cor cinza no chão. Olhei para o lado, encarando meu celular. O ecrã estava aceso, alertando "Você tem 04 novas mensagens" e eu sabia que eram todas da Demi, perguntando por qual razão eu não tinha ido pra escola. Mas, sinceramente, eu pouco me importava com a situação, e levantei-me.

 Bom dia, Swift.  ― murmurara a voz mais familiar deste mundo, no meu ouvido. 
Por favor, Lucas, vá embora.  ― pedi, rispidamente.
Vous étiez ma raison d'être, Swift. Tu eras minha razão de existência.

#Taylor Alison Swift Off
#Memories On

{Paris, França.
Sábado, 09 de Outubro de 2010.
21:34}

 M'embrasse, Swift. ― disse ele, com ar de artista exagerado, fazendo Taylor Swift gargalhar.― Je veux son corpus nu.
― Credo, Lucas. ― disse ela, entre risadas.
― O que foi? Não posso mais seduzir minha namorada?
― Ah tá, falando "beije-me" e "quero seu corpo nu" em Francês, tá me deixando excitada. ― ironizei.
― Sabia que você é uma ríspida? ― disse ele, pondo as mãos na cintura de forma engraçada.
― Sim, eu sei ― grunhiu Taylor, pegando o resto de algodão doce, que estava nas mãos de Lucas, comendo-o. ― Nasci desse jeito, e você vai ter que me aguentar.
― Sabia que eu te amo de qualquer jeito? Esse seu jeitinho ríspido só aumenta minha devoção, fille parfait. 
― Hm, sei. ― beijou-o nos lábios, de forma rápida. 

O sorriso maroto de Lucas logo apareceu, deixando Taylor um pouco encabulada. Aquilo a deixava, de certa parte, a seduzia. Os olhos azuis dela estavam concentradamente encaixado nos dele, letárgicos, porém num tom feliz de azul-caribenho. Ele pôs sua mão na dela e foi caminhando até o Land Rover Preto o qual estava próximo à sidewalk, abrindo-o. Quando ela abriu a porta e entrou no automóvel, encarou o rosto do namorado, feliz, pondo a chave na ignição e dando a partida.

― O que você quer fazer agora, Lucas? ― perguntou Taylor, na espera de uma resposta. ― Bom, eu volto para os Estados Unidos daqui à dois dias, então...
Je tiens à vous surprendre. Quero surpreendê-la. ― murmurou ele, olhando para a amada, e revirando os olhos para o porta-luvas. ― Abre.
― Ãhn... Tá. ― sussurrou ela, abrindo vagarosamente o compartimento, encarando uma pequenina caixa de veludo.

Continua...

Desculpa, eu sei que ficou pequeno, mas vem uma parte ainda por vir. 
Um abração, 
~Love Never Lasts~

(alguém acreditaria que eu sinto falta da franjinha fofa dela?
afos, linda de qualquer jeito *0*)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Capítulo 07: You, me, us. {feito às pressas, ma pardon}


#Joseph Adam Jonas On

Sentei no chão novamente. Aquilo, definitivamente, não era o meu quarto. Os novos proprietários mandaram pintá-lo de preto, sabe-se lá por que razão. Sem os móveis, ele parecia ter o quádruplo do seu tamanho original. As minhas malas já estavam no carro, minha mãe já havia ido embora mais cedo, e eu estava tentando arrumar coragem pra descer. Eu suava frio. Morar em outro lugar me deixava pasmo, já que Toronto era o local onde eu sempre habitei, desde pequeno, e me acostumei com os acontecidos por lá. A minha vida já não era a mesma; com o divórcio dos meus pais, eu me tornei mais fechado. Encarei o telefone em minhas mãos. Lembrei-me do telefonema que eu havia acabado de receber de meu pai.

– Se você mudar de ideia, Joseph, é só ligar, que eu e a Tracy iremos te buscar.

Aquelas palavrinhas irritantes ecoavam pela minha cabeça, e, novamente, ele citara a criatura de cabelos oxigenados de vinte e cinco anos de idade a qual havia se casado com ele por puro interesse. Eu odiava aquela mulher. Além de medíocre, ela tinha idade pra ser minha irmã, aliás, tínhamos a mesma idade. Após concluir os estudos, eu me tornei cada vez mais autoritário comigo mesmo. Não consegui aceitar os fatos, de maneira alguma. Minha mãe estava exausta, ajeitando tudo para que morássemos em Winstontown, e ele, provavelmente estava deitado na cama com uma adolescentezinha mimada. Isso me irritava, muito.

Encarei o teto, ainda branco, novamente, e ouvi três batidinhas suaves na porta. Involuntariamente, olhei para a mesma, a qual estava aberta. Encontrei Ashley Greene encostada nela. Seus cabelos castanhos extremamente lisos estavam presos à uma trança desarrumada, e seu rosto estava vermelho. Dei um meio sorriso. Afinal, o que eu poderia fazer? Há duas noites, Ashley havia ficado bêbada numa festa e ficou agarrada nos bíceps e nos lábios de um boyzinho, na minha frente. Por mais que ela pedisse desculpas, aquela imagem ficou grudada na minha cabeça, e ouvir ela me insultando, me xingando, entre coisas mais, era horrível. Eu queria perdoá-la, mas não consegui. Perante à toda aquela insinuação, não consegui aguentar e, expressei certa decepção em meu olhar. Ela entrou, e sentou-se ao meu lado. Pude sentir seu aroma invadir todo o interior de meu quarto, e, de certa forma, aquele cheiro ainda me hipnotizava. 

– Eu não acredito que você vai pra Winstontown... – Ela murmurou, demonstrando certa insegurança e medo em cada letra que ela pronunciara. 
– É meio irônico você dizer isso, Ash. – falei, por impulso, ajeitando meus óculos com o polegar. Meus dedos já atravessavam meu próprio cabelo, e eu não aguentava ficar no mesmo cômodo que ela. 
– Joe, eu... – ela disse, porém diminuiu seu volume de voz – sinto muito.
– Eu creio em você, Ash. Só não consigo mais acreditar nos seus olhos. These smiling eyes are just a mirror for... – murmurei, no ritmo da música Road Tripping.

Ela sorriu, ao lembrar da música a qual cantamos juntos na nossa viagem para Colorado, para passarmos o Reveillón do ano anterior. Seu sorriso demonstrava felicidade, medo e tristeza ao mesmo tempo. Eu a conheço muito bem. Aquilo era uma espécie de terapia pra mim: ver seu sorriso. Mas aquele sorriso só começou a me fazer morrer por dentro. 

– Eu vim aqui pra te pedir um favor, Joe. – ela murmurou, corando e ficando cabisbaixa ao mesmo tempo. – E... e-eu não s-sei se você v-vai concordar co-comigo, m-mas...
– Diga, Ash. – falei, indiferentemente.
– Me dá um último beijo, Joe?

Ao ouvir aquilo, permaneci incrédulo, porém não demonstrei aquilo. Ela permanecia cabisbaixa, e seu rosto parecia uma maçã de tão encabulado. 

– Claro, Ash. – dei um meio-sorriso.

Ela ficou duzentas vezes mais incrédula que eu, ao levantar a cabeça e olhar para mim. Ela havia erguido uma sobrancelha suavemente, e eu sorri, sem mostrar meus dentes. Ela, insegura, tornou-se a aproximar sua cabeça da minha, olhando para mim. Beijei-a suavemente, sem muito clima, típico de um último beijo mesmo. Provavelmente, aquele, definitivamente, não era o melhor o qual havia dado, era, de longe, o pior: não consegui sentir o momento. Ela aproveitou mais do beijo do que eu, e separou o beijo, que durou, aproximadamente, seis segundos. Ao fazê-lo, sorriu de lado e saiu do cômodo. É, aquilo foi horrível.
Deitei sobre a minha mochila no quarto e comecei a cochilar. Eu não queria sair daquela casa, naquela hora. E comecei a ter, involuntariamente, espécies de "miragens" naquele momento. Aliás, eram sonhos, porém não duraram muito. 

– LEVANTA, DESGRAÇA ¬¬' – gritou uma voz familiar, vinda da porta do meu quarto, e, eu, involuntariamente, tive um espasmo parecido com a expressão de um susto, e me levantei. – Vamos embora, Joseph, são quase oito da manhã, você precisa ir pra Winstontown!!
– Sterling, faça-me um favor? Vai pro inferno ¬¬' – gritei. – Aliás, nem sei porque chamei você pra me levar pra lá, eu deveria ir dirigindo mesmo...
– Joe, eu não levantei à toa pra te carregar durante quatro horas numa viagem! – disse ele, batendo com força a porta na parede. – E o carro é seu. Você é uma merda dirigindo, então, quebra ele logo. Quando você estiver numa cadeira de rodas, você...
– Tá bom, caralho. – interrompi – Vamos logo, quero parar no Startbucks. Ainda bem que você não vai morar comigo, porque, cara, você é insuportável!
– Digo o mesmo de você, palhaço. – grunhiu ele, descendo as escadas agilmente.


Peguei minha mochila e desci as escadas. Sterling, com a chave em mãos, abriu a porta do carro. Entrei pelos bancos de trás, porque eu queria dormir a viagem inteira. Não estava com o mínimo ânimo pra ficar acordado e lembrar da Ashley. Aquela garota perseguia meus pensamentos, não importa se eu amasse-a ou não. Sei lá, é algo esquisito. Deitei, com a cabeça sobre a mochila, fazendo-a de travesseiro. Sterling deu a partida e eu já estava com o iPhone em mãos, ouvindo Otherside. Eu podia ver pela janela todo aquele matagal infeliz, verde {não, Joe, seu idiota, é azul, sabe? ¬¬'} e aquela asquerosa neve no chão. Eu odeio inverno. É como se o mundo estivesse coberto de gelo, menos por baixo do seu cobertor. Essa era uma das coisas as quais não tenho em comum com Selena. Ela adora o inverno, mas tenho certeza que essa estação deveria ter sido, literalmente, um inferno pra ela: Logan, o namorado dela, fugiu, no início de Dezembro do ano anterior. Ela devia ter ficado triste, tipo como eu fiquei: enchendo a cara de whisky num sábado chuvoso, curtindo uma fossa sensacional ouvindo You've Got a Friend , torcendo pra que a mãe não dê um flagra.
O inverno estava já no final, para a noooooooooooossa alegriaa {desculpa, eu não pude evitar essa frase clichê que já arde os ouvidos só de pensar}, com o início da primavera. Já dava pra ver as folhas se sobressaindo, a neve derretendo, as flores nascendo. Era algo que eu gostava de assistir. Não sou fã de ficar olhando os "fenômenos da natureza", e dizer "olha, que interessante! a vaca acabou de defecar! vamos santificar a bosta dela e vivermos felizes para sempre, weeee!". Não, eu sempre fui bem reservado.

#Joseph Adam Jonas Off

Olár povo lindo, tudo bem?
Olha, o capítulo não ficou muito bom e ficou até curtinho, mas é que eu quero enrolar um pouco até chegar uma parte aí, então eu coloquei essa aí do Joe e do Sterling. Eu juro que estou tentando entrar, mas durante um tempão não pude, por motivos pessoais { lê-se sociedade querendo que eu seja sociável e vá ser feliz no quinto dos infernos}  e porque quase não tenho ficado em casa ultimamente, mil perdões.
Bom, adiós (: