segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Capítulo 5: a light in the end of my tunnel



#Selena ainda on
Tá, eu quase gritei de felicidade quando li aquela carta. A última vez que eu tinha visto o Joe foi há quatro anos, quando o tio dele fez aniversário e eu e a minha trêbada mãe fomos pra lá. É, eu saí de lá com três coisas: decepção por causa da minha mãe, felicidade por ter visto o Joe e saudade ao mesmo tempo. E ele estava vindo morar na minha cidade! Coisa melhor não há, não é mesmo? Nos conhecemos na infância, tínhamos seis anos, e, aos oito e meio, tive que ir embora. Mas a gente trocava cartas, e-mails, sorrisos e, de vez em quando, eu ia pra lá. E eu fiquei muuuuuuuuuito feliz. Eu me lembro quando a gente se conheceu, impressionantemente!

Flashback instantâneo.
Ele tinha acabado de se mudar, de Ottawa, para Toronto. E tinha um imenso caminhão de mudanças, e ele, o pai e a mãe, aparentemente felizes, carregavam caixas para dentro de uma casa amarela, ao lado da minha. Por desencargo de consciência, fui lá ajudá-lo a carregar, ele carregava três caixas imensas, todo desengonçado, ajeitando os pequeninos óculos sobre os olhos com o polegar. Ele usava uma camiseta azul, com listras brancas, escrito "I'm just unstoppable".

Selena: Oi, garoto. Quer ajuda?
Joe: Eu consigo fazer isso sozinho...

Naquele momento, quase que todas as caixas caíram no chão. Aí, eu peguei duas das caixas e levei-as até a casa amarela. Ele parecia frustrado por não ter conseguido carregar as próprias caixas de brinquedo, mas eu só sorri. Quando coloquei as caixas no chão, ele deu um sorriso amarelo e estendeu a mão, praticamente suada.

Joe: Ér... Meu nome é Joseph, mas me chama de Joe (: , qual o seu nome?
Selena: Selena, pode me chamar do que quiser, não tenho apelidos. 
Joe: Sel, tá bom pra você? 
Selena: Tanto faz (ri), você... Gosta de andar de skate?

Fim do flashback instantâneo.

É, aquilo foi engraçado.
Bom, tinha dado a hora de entrar na sala de aula, e deu tempo de ver a Miley correndo feito maluca pra chegar à tempo. Seus cabelos claros estavam bagunçados em uma trança, e ela carregava a mochila em um dos ombros. Era óbvio que ela tinha perdido a hora, não devia ter pegado carona com o Liam, aquele garoto esquisito e abestado que foi campeão de natação, e veio. Era raro ver a Miles assim. 

#Selena Off
#Miley On

Cheguei na sala de aula. Deu tempo de ajeitar um pouco da minha franja, pra que não caísse nos olhos. De imediato, vi a Selena se sentar, lá no fundo, encostada numa parede, a Demi, do outro lado da sala. Me sentei numa carteira atrás da que a Demi estava sentada. Encostei minha cabeça na parede, na tentativa de dormir um pouco, enquanto a professora não chegava.

Demi: Miley. Miley... MILEY! - gritou, estalando os dedos, na tentativa de me acordar -
Miley: Ah, oi. 
Demi: Já não basta sonhar durante as noites com o Liam, tem que sonhar acordada? Vou chamar um exorcista pra tirar esse capeta do Liam de dentro de você.
Miley: Ha, ha, ha, Demetria. Você é muito engraçada ¬¬', enfim, o que você quer falar comigo?
Demi: Acabei de ficar sabendo que a minha mãe vai deixar um garoto e a mãe dele ficarem lá em casa por uns dias até que eles arranjem um lugar pra ficar, e eles são do Canadá, talvez a Selena os conheça.
Miley: Se o cara for gatinho, até que vale a pena né, Dems? 
Demi: Só a ideia de abrigar um garoto desconhecido na minha casa me abala muito. Vai que...
Miley: Aff, Demi. Deixa o garoto entrar na sua humilde residência. É só por uns dias. 

Duas Horas Depois...
Liam: (Chega perto de mim e sorri) Ei gata, não quis vir comigo hoje, não?
Miley: Argh, me atrasei um pouco. Eu queria ter ido com você.
Demi: É, ela estava sonhando com algo muuuuuuuuuuuuuuuuito submarino (rindo)
Miley: (dou uma cotovelada em Demi) 
Liam: Sério? Eu sou fascinado pelo mar! O que foi?

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Capítulo 5: believing that. {extra enrolation LOL}


#Selena On
De qualquer forma, coloquei a carta dentro da mochila. Não queria perder a hora, e segui meu caminho. Senti o vento frio no meu rosto enquanto eu deslizava no skate. Minha vontade era ficar em casa, ler aquela maldita carta e ficar o dia inteiro dormindo. Mas não pude. Eu estava ocupada o suficiente... indo para a escola. E, à noite, eu iria trabalhar no orfanato. Eu trabalho lá desde quando eu namorava o Logan, para conseguir dinheiro suficiente pra cursar fotografia. Não era monótono, eu adoro crianças. Sempre tive a vontade de ter um irmãozinho mais novo, tipo a Demi, quando tinha o Daniel. Eu iria aproveitar o máximo, cuidar como se fosse um filho. Eu estava em contato constante com as crianças e as adorava, mas a minha favorita era a Joey. A Joey fora abandonada aos três anos, pois a mãe havia falecido e o pai era drogado, e a deixou por lá. A menina tem problemas de saúde, e eu ajudo no tratamento, e sou a melhor amiga dela, já que ela não entrava em contato com as outras pessoas.
Cheguei na escola um pouco adiantada, e fiquei esperando no pátio, sentada num banco de madeira. Fiquei ouvindo música e fechei meus olhos enquanto não dava a hora de subir as escadas e assistir à aula, que possivelmente seria de Física, o que eu obviamente detesto. Senti duas mãos quentes e cobertas por luvas de lã na minha cintura, me abraçando. Eu tinha esquecido de pegar meu casaco, e aquele abraço foi confortante e quente.

xXx: Bom dia, Sel.
Selena: (virei minha cabeça para ver quem era e sorri) Oi, David (:
David: Você parece desanimada... O que houve? (tosse)
Selena: Eu é que pergunto! Você ainda não tratou dessa tosse?
David: Isso não é nada...
Selena: Nada? - me levantei e fiquei na sua frente - Então é nada? Não adianta mais, Dave. Eu vou te levar num médico. Hoje. Depois da Aula.
David: Por que você se importa?
Selena: Porque você é meu melhor amigo. E se for algo grave? Eu não confio mais nessa sua imunidade.
David: Então, por que não confia em mim? Se eu disse que não é nada, é porque não tem nada a ser visto. 
Selena: Eu confio em você. E te amo também. Você sabe que eu me importo muito com você, principalmente com a sua saúde. E eu quero o seu bem.
David: Eu... - encarou o chão - Me desculpa, Sel, eu tô meio alterado.
Selena: Não tem nada o que perdoar. Você é o meu melhor amigo. Meu irmão.

Nos abraçamos por um instante, e percebi que, sim, ele estava de olhos fechados e com o nariz enterrado no meu ombro, sentindo o meu cheiro, enquanto segurava a ponta de meu cabelo suavemente com dois dedos. Ele é um doce, e já me disseram que ele gostava de mim. Acho que não, ele me ama, e nós somos bem unidos. Depois de soltar o abraço, ele sorriu e foi embora. Fiquei lá, e me lembrei da carta. Abri minha mochila como se ela fosse algum baú do tesouro com o santo graal dentro. Peguei o envelope e rasguei o mesmo, na tentativa de ler a carta com mais rapidez.

Cara Selena,
Aqui é o Joseph, o Joe, tá lembrada de mim? É, espero que sim, porque já fazem quatro anos que a gente não se vê, não quarenta, né? Eu me lembro quando você veio aqui com a sua mãe numa viagem e ela ficou bêbada na festa de aniversário do meu tio. Trágico (risos). Eu sinto muito, mas muito mesmo a sua falta, desde quando você saiu de Toronto e foi pra Winstontown com a maluca da sua mãe. Enfim, eu briguei com o meu pai. De novo. Ele estava na tentativa de me empurrar para a diretoria da empresa de novo, e eu não quero. Quero seguir fotografia, que nem você. Lembra de quando a gente saia por aí com nossas polaroids, tirando todas as fotos de todas as bobagens e coisas lindas possíveis? Eu tenho a caixa cheia de fotos até hoje, e inclusive, aquela que você tirou de mim, que tem a marca do seu dedão nela, já que você não estava adaptada ao meu modelo antigo, né.
Enfim, eu briguei feio. Minha mãe teve uma discussão com ele e acabou em divórcio no ano passado. Eu não estava aguentando mais aquela Terceira Guerra Mundial dentro de casa. Ele tinha se tornado outra pessoa, violento, e havia traído a minha mãe, o que descobrimos há dois dias. Aí já não dava mais, né? Bom, quando essa carta chegar aí, estaremos no carro, em direção a Winstontown, onde ficaremos na casa de uma amiga da minha mãe por um tempo. Sim, estou muito, mas muito feliz. Você não tem noção. Sério.
Bem, até breve. 
Joe

PS: Em anexo, tem uma foto que tiramos quando você voltou pra Winstontown.
Te amo.

~continua~

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Capítulo 4: my flaws.


#Selena On
Algo que eu não me imaginava fazer era me ver chorando durante o banho, ouvindo uma música. Eu sabia que tudo que é bom não dura, mas percebi da pior maneira que a perfeição pode desaparecer num piscar de olhos. Eu, ingênua como sempre, fiz tudo do meu jeito, da minha vontade. Saber que ele havia desaparecido logo após de ter chegado em casa, com os pais, fez com que eu me sentisse sem uma parte de mim. Frágil. Incompleta. Vazia. Seis semanas depois do desaparecimento dos três, encontraram destroços da moto que parecia ser dele, sem impressões digitais. Nenhuma pílula, tentativa de suicídio ou corte nos pulsos me fazia me sentir melhor. Ele prometeu nunca me abandonar... E sumiu. Do nada.
Desliguei aquele chuveiro, enrolei-me na toalha e desliguei aquela porcaria daquele rádio, que me trouxera, antagonicamente, memórias boas e ruins, se me compreende. Escovei meus dentes e me dirigi ao meu quarto. Abri a porta do guarda roupa e fui procurar uma camiseta. Quando abri uma gaveta, encontrei o agasalho que Logan havia me emprestado anteriormente. O mesmo ainda cheirava como ele, misturado com o aroma do meu perfume fraco. Larguei subitamente o agasalho, já que eu estava compulsivamente chorando e passando minhas mãos sobre o tecido macio do mesmo. Guardei-o e peguei uma camiseta qualquer, uns jeans surrados escuros, meias imperceptíveis por serem curtas e transparentes e meus tênis, trajando-os. 
Esfreguei meus olhos que insistiam em jorrar cachoeiras involuntariamente. Voltei ao banheiro, lavei meu rosto e observei-o no espelho. Eu já estava me tornando cansada daquilo tudo. Do Logan, com sua promessa falsa e hiper significante pra mim. E se a gente tivesse ultrapassado as carícias e os beijos naquela tarde? E se eu tivesse engravidado, como ocorreu com minha mãe na minha idade? E se...? 
Penteei meus cabelos compridos, de forma que a franja caísse levemente sobre minhas pálpebras. Esborrifei um perfume que eu gostava, pus minha mochila nas costas. Pensei em abrir a porta do quarto da minha mãe para recolher as prováveis garrafas sobre o chão, mas me lembrei que, se abrisse a porta, iria entrar no sonho da minha mãe a força. As portas eram meu bloqueio, uma proteção. E eu não queria entrar num sonho macabro dela. 
Desci as escadas, já com uma maçã em mãos que havia pegado na cozinha. Comi-a inteiramente em aproximadamente vinte minutos, e me sentei no sofá. Olhei meu pulso cheio de escoriações cicatrizadas. Mas, sinceramente, quem se importaria? A Demi daria um escândalo e provavelmente iria contar pra Taylor. A Miley conversava tão pouco comigo... O David levantava muita suspeita, eu dizia que havia caído de bicicleta, sei lá. E, por todo esse tempo, me senti um lixo. É, um lixo. Usei a palavra certa.
Os três me consolaram no desaparecimento do Logan, mas... Ah, quer saber? Nenhum deles sabe que eu entro nos sonhos dos outros forçadamente. Nenhum deles ouviu o que o Logan me disse. Enfim... Nenhum deles sou eu. E eu sou a única pessoa que pode me consolar. Mas isso não dá certo. Não dá mesmo. Olhei pela janela. Vi o carteiro colocar uma carta na caixa de correio. Abri a porta de casa, peguei o skate e abri a caixa, procurando pela carta. Estava escrito assim:

Destinatário: Selena Marie Gomez
Remetente: Joseph Adam Jonas
Urgente.

Aquele "Urgente" me apavorou. Pacas.

#Selena Off
#Miley On

Acordei com aquela desgraça que se chama despertador. Bati a mão no botão "Snooze" com tanta força que o despertador havia caído no chão e quebrado. Levantei-me contra minha vontade, tirando meu pijama e pegando minha toalha.

xXx: Eita, Cyrus. Nada mal, hein?
Miley: Vá se ferrar, Nicholas. - enrolei-me na toalha subitamente.
Nick: Eu não quero. E não é culpa minha se alguém construiu essa casa ao lado da minha. 
Miley: Isso também não é da minha conta. Eu rezo toda noite pra você sair da minha vida. - peguei minhas roupas, saí e bati a porta.

Fui tomar um banho, afinal, aquela energia negativa do Nicholas Retardado que-graças-a-Deus-estuda-em-casa-e-não-na-minha-escola me deixava com muita raiva. Eu não acredito que ele é meu vizinho. É uma puta sacanagem do destino, sabe? Eu simplesmente O-D-E-I-O aquele esquisito. Ele não sai de casa, o pai dele mete medo em todo mundo, é mil vezes mais irritante que o Nicholas, se isso é possível. Ele é um cretino, eu tinha pesadelo com ele quando eu era criança, e olha que eu não me assusto fácil. Entretanto, o pai do Nicholas é um professor aposentado, e quer ensinar o filho à sua maneira. Ou seja, vai ser mais um tiranozinho de botas pretas do exército e terno com uma gravata borboleta infeliz. 
Quando percebi que faltavam cinco minutos pra aula começar, me arrumei rapidamente, pedindo carona pro meu pai - coisa que eu raramente faço, sempre vou pra lá de carona com o gatinho do Liam :9 -, chegando em velocidade máxima, entrando extremamente atrasada.

Continua :3

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Capítulo 3 (Parte 03 de 03) - his fucking lovely memories in my mind {eu não disse adeus ainda}



#Ainda Flashback ;xxxxx
Ela ficou por cima dele, por instinto. Ele sentia que ela simplesmente era a pessoa mais perfeita no mundo, não somente naquele momento, mas ele pode sentir, que, só com o toque dela, sua pele se arrepiava, e seu coração disparava nesse instante. Ele enterrou seus dedos no cabelo escuro e perfeitamente liso dela, aproximando seus lábios do ouvido direito dela, dizendo algo que nunca alguém a disse antes.

Logan: Eu te amo, muito.

Aquilo tirou um sorriso do rosto dela da melhor maneira possível: seguido de um suspiro. Ela deu selinhos nele, para deixar os beijos ocasionalmente mais frequentes e que o deixasse louco. Ele sorriu durante os pequenos beijos dados por ela, mas não pôde se conter novamente e beijou-a, como se fosse a única oportunidade, fazendo-o lembrar do primeiro beijo dos dois. Ela terminou o beijo mordendo o lábio inferior dele suavemente, soltando-se do corpo dele por alguns instantes e deslocando-se um pouco para sussurrar algo em seu ouvido.

Selena: Eu te amo muito, também...

E sentiu subitamente o desejo que começara a surgir entre os dois, de forma involuntária. Ele sentia que ela era a garota perfeita. Incomum, única, além de ser exatamente o que ele queria e sentir a mesma coisa que ele sempre sentiu por ela, mas era difícil dizer pela primeira vez, à garota que realmente é amada por ele, que ama-a incondicionalmente. Ela já tinha certeza que ele sempre fora fiel, e ela fora invejada por garotas que o admiravam. Ele retirou de forma suave e educada a camiseta dela, deixando-a somente de short e sutiã. Ele percebeu mais uma vez que o corpo dela era perfeito, feito nas medidas certas para deixá-lo louco. Ele desceu as mãos dele, que estavam na cintura nua dela, retirando o short dela. Ela se livrou da bermuda dele em instantes, deixando-o de boxer. Ele ficou sobre ela, acariciando os cabelos e o corpo dela. Mas, em um segundo, percebeu que o rosto dela estava úmido. E não, não era por causa do suor. Eram lágrimas. Ela sentou-se na borda da cama, e ele a abraçou por trás. Ele jamais tivera ideia de que a mãe dela fora apaixonada por um rapaz, quando morava no Canadá. Jamais teve consciência que a gravidez dela fora turbulenta, já que fez inúmeras tentativas de suicídio nessa época, pois o seu amor adolescente que a engravidara fora morar nos Estados Unidos, e que ele nem sabia que Selena existia. 

Logan: Amor... O que houve...? Ah, não fala nada. 

Ele pegou um casaco que ficara até grande nele e colocou suavemente sobre ela, ajeitando o cabelo dela logo depois. Pôs sua calça novamente e a ajudou a levantar, dizendo um "vem cá", e ela foi guiada por ele, entre soluços. Ele colocara seu braço nas costas dela, e o outro no rosto dela, enxugando as lágrimas, que não paravam de cair, com seu polegar. Foi guiando-a pelas escadas, pela sala de estar, até chegar ao sofá. Ele sentou-se e fez com que ela deitasse a cabeça dela no seu colo. Ela continuou a chorar, silenciosamente, e ele acariciava o cabelo dela, esperando que ela se acalmasse.

Selena: Logan, (soluço) me promete uma coisa? (soluço)
Logan: O quê...?
Selena: Que nunca vai me abandonar... (disse ela, virando-se para olhar o rosto dele)
Logan: Mas é óbvio que eu não vou te abandonar. Você é a minha motivação pra acordar e dormir feliz. O seu beijo é a razão de eu continuar a ser quem eu sou, para ser amado por você. O seu toque tem efeito de uma corrente elétrica sobre o meu corpo, me fazendo sorrir enquanto durmo, pois é nos meus sonhos que eu te vejo o tempo todo. É o teu perfume que tem efeito embriagador e de me fazer flutuar por segundos. É a sua perfeição que deixa os meus dias mais insanos, já que é tão perfeita por dentro, quanto por fora. O seu sorriso é a minha luz do sol, é algo indecifrável e belo ao mesmo tempo, portanto a sua lágrima é a chuva que inunda o meu paraíso. E eu não... Aliás, eu nunca deixaria o meu anjo voltar pro céu sem me levar junto, nas tuas asas. Eu quero tentar ser perfeito o suficiente pra você e fazer com que você seja a mãe dos meus filhos, perfeita em cada detalhe. E é por esse tanto de razão que eu te amo descontroladamente, a toda hora, incondicionalmente.

Selena sorriu entre as lágrimas, e ela chorava, mais de alegria, por ter a pessoa mais perfeita do mundo a amando, do que da tristeza de ter a mãe no estado que estava por causa do amor. Ele começou a beijar o rosto dela inúmeras vezes, na tentativa de fazer as lágrimas secarem. Ela sorriu, pois, de certa forma, aquilo lhe fazia cócegas.

Logan: Bem... Eu queria muito que você ficasse a noite inteira comigo... Meus pais voltam da Escócia às oito da noite, se o vôo não atrasar. Eles iriam amar te ver... Mas eu te conheço muito bem, e eu sei que você não quer ficar... (meio sorriso)
Selena: Na verdade, eu queria ficar. Eu adoraria ficar. Mas tem a minha mãe e...
Logan: Quer carona da minha moto?
Selena: Eu adoraria. (:

#Fim do Flashback.
Desculpa mesmo, esse capítulo foi o pior que eu já fiz '-'
Beijão ;*

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Capítulo 3: (Parte 02 de 03): his fucking lovely memories in my mind.


(eumorriquandoviessesgifs, socorr)



#Ainda flashback ;xxx

Ela saiu do carro e deu um tchau com a mão esquerda para David, que saia com o carro. Ela entrou vagarosamente na casa de Logan. A porta estava aberta, o que facilitou seu acesso. Ao entrar, trancou a mesma, por questões de segurança. A casa parecia bem maior quando estava vazia. Deu de cara com a sala, mas sem o pai dele, que normalmente estaria ali, tomando um tipo de chá e lendo o jornal do dia, sempre sorrindo e dizendo "olá!" quando Selena entrava. Também não viu a esposa dele, que sempre ficava na cozinha, fazendo uma deliciosa torta de maçã, que, por sinal, era a favorita de Selena. Ela subiu as escadas vagarosa e silenciosamente, visualizando quadros abstratos na parede. Caminhou pelo corredor até ver o quarto de Logan, com a porta aberta. Ele estava lá, deitado na cama, sem a camisa branca que trajara anteriormente e de olhos fechados, porém não adormecidos, ouvindo música pelos fones de ouvido. Ela sorriu ao vê-lo, que ainda não notara sua presença. Entrou no cômodo e deixou sua mochila próxima à parede. Ao invés de sacudi-lo, dar-lhe seguidos sermões e dar alguma lição, somente sorriu. Subiu sobre a cama, ficando em cima dele, sem ao menos tocá-lo. Ela estava segurando-se para não rir, mas aproximou seu rosto do dele e lhe deu um beijo de esquimó, fazendo com que ele a reconhecesse sem mesmo abrir os olhos, sorrindo. Ela fechou os olhos e uniu os lábios de ambos de forma incomum, porém mágica. Naturalmente, Logan iria abrir seus olhos ou recuaria, se não tivesse percebido anteriormente se era realmente ela, mas o beijo não lhe restou dúvidas. Era a maneira perfeita e única a qual ela o beijava, que fazia com que seu coração batesse como um tambor, rapidamente. Entre o beijo, ambos deram um sorriso sincronizado, terminando-o com seguidos selinhos. Quando abriram os olhos, viram a face, um do outro, sorrindo. Ela somente deitou-se do lado dele, encarando seus olhos azuis e profundos. 

Selena: Ér... Eu machuquei a sua perna...?
Logan: (ri) É claro que não. Você é minha anestesia (sorri). Vem cá.

Ao ouvir aquilo, ela deu um sorriso, novamente, corando aos poucos. Aproximou-se dele e de seu hálito fresco, sentindo as mãos dele puxarem a cintura para si, e beijaram-se novamente. Se alguém visse aquele beijo, diria que era somente um beijo entre namorados, mas somente os dois sentiam aquele beijo apaixonado, duas línguas sentindo loucamente o sabor, uma da outra. E não demorou muito para que ela se entregasse totalmente a ele, envolvendo o pescoço de seu amado com suas mãos pequeninas. Num certo momento, ele interrompeu o beijo e fez com que ele ficasse sobre ela. Selena enterrou seus dedos nos cabelos dele, sentindo o perfume inconfundível dele e observando seu sorriso perfeito. Desta vez, o beijo foi ganhando cada vez mais desejo, e ele retirou o casaco dela facilmente, e ela não deu importância, já que ele estava sem camisa e com uma bermuda. A certeza de que ele era o cara perfeito e o único era absoluta, e algo aconteceu.

Continua...
(desculpa, eu tive mesmo que parar nessa parte, u.u)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

OOOOOOOOOOOOOi (:

Se tem alguém aí, oi (:
Eu disse esse "oi" feliz ali em cima porque, há um tempinho, fiquei sabendo que a Selena Gomez iria fazer o Papel de Hannah Baker em "Th1rt3en Reasons Why", mais conhecido como "Os 13 Porquês". E, tipo, eu baixei o livro em inglês pois dinheiro me deu unfollow mil vezes e ele é simplesmente perfeito! E o papel da Sel é hiper forte, já que é sobre uma menina que se suicidou. Na história, o personagem principal é o Clay Jensen, que (por rumores) será interpretado pelo Logan Lerman, Taylor Lautner ou Daniel Redcliffe, que é co-narrador. Ah, e eu estou hiper ansiosa pelo filme, já que a Selena deu uma pausa de alguns anos na carreira de cantora pra interpretar papéis em dois (talvez três) filmes diferentes. Tá bom, é bem triste, porque a gente vai sentir muita falta e os haters ridículos vão comemorar, o que não vai fazer a mínima diferença, eu a amo por todos esses retardados. Mas eu é quem estou quase morta de ansiedade!
Eu não gosto muito do Daniel, mas eu queria muuuuitíssimo que o Logan fosse escolhido pra fazer o Clay. Tanto que, muuuuitas fãs que estão acabando com as unhas por causa do filme (eu não estou sozinha õ/) estão fazendo trailers fan-made (dãã, se é uma fã que vai fazer, é óbvio que é fan-made! argh, eu sou meio besta) que são hiper fofos! Quer ver um? Aqui está (:
Bem, eu estou indo.

adiós (:


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Capítulo 3 (Parte 01 de 03) - memórias : His fucking lovely memories in my mind.




#Flashback + Informações 
Logan acordou tarde naquele dia, com a luz do sol nos olhos azuis. Acordou feliz, afinal, seus pais haviam viajado por dois dias à Escócia, e ninguém poderia evitar de ele acordar a hora que quisesse, já que os pais são tão pontuais e corretos. A primeira coisa que ouviu foi o celular apitar, como se fosse uma espécie de bipe sonoro. Ele pegou o telefone na cabeceira da cama e leu no visor do telefone:
Há 1 nova(s) mensagens na sua caixa de entrada.
Sem pensar duas vezes, levantou-se, indo em direção ao banheiro, e clicou em "ler". Ao caminhar sobre o chão frio com os pés descalços, percebeu novamente que estava sozinho, e o silêncio se tornara maior. Na noite anterior, ele ficou até tarde vendo filmes antigos, já que não houvera tempo algum nas férias de verão para vê-los. Ele se sentia feliz, e ao mesmo tempo triste, já que não fora para a Escócia visitar seu tio. Entrou no banheiro e leu a mensagem.
de: meu anjo 
bom dia (:
preciso do seu abraço hoje, rs.
tem como vc vir ao WT Park às 12:45 hoje? quero te ver, e o David veio segurar vela... rsrs
ele quer falar com você
beijão.

Sorriu. Colocou o celular na pia, escovou os dentes e deixou peças de roupa que havia separado no dia anterior para uso posterior, caso tivesse preguiça de voltar ao quarto para colocá-las, em cima da pia, junto ao celular. Retirou suas vestimentas e entrou de imediato no chuveiro. Era bom ter aquela sensação de alívio, daquele calor todo sumindo aos poucos. Ele lavou os cabelos. Eles tinham o cheiro que embriagavam Selena, juntamente com seu perfume e seu beijo. Eram as três coisas que ele precisava ter para tê-la, além de tudo que ele era. Enquanto isso, lembrava do dia em que se conheceram, do primeiro beijo e do último. Ele a amava, era diferente do que já havia sentido por alguma outra garota. Era especial. 
Secou-se e saiu do chuveiro. Balançou o cabelo, como se fosse um rockstar, para secá-lo. Era mais rápido que secador, e menos eficiente. Colocou as roupas e colocou um tênis que encontrara perto do vaso sanitário. Após isso, fez mais algumas higienes pessoais e foi até a cozinha. Abriu a geladeira e pegou uma garrafa de suco de laranja. Não estava com a mínima fome, só o tomou como desjejum.
Escreveu isso para Selena e enviou.
Bom dia, pequena ^^
Sim, acabei de acordar e já estou chegando no WT Park (:
Sinto sua falta.
Pegou o capacete, desceu as escadas e subiu na moto.


Selena e David estava esperando por ele no WT Park. Eles moravam muito longe um do outro. Selena morava em uma casa de dois andares, a dois quarteirões da casa de David, o que era ao Oeste da cidade. Logan morava no Leste, onde era uma área muito frequentada, porém distante. Ela avistou-o vindo de moto, porém, em seguida, o viu perder o controle e cair da moto. Correu para tentar ajudá-lo, que se arrastava pela rua, retirando o capacete. Ele estava angustiado, nunca havia sofrido acidentes, e ela estava muito assustada, temendo o pior. Ele sentia uma dor na perna esquerda, que havia sido atingida pela moto quando caiu. David conseguiu alcançá-lo e pegar a moto.
David: Logan, seu retardado, essa moto ainda te mata.
Logan: Argh. Obrigado.
Selena: (chegando) Logan, tá tudo bem?
Logan: Sim, minha perna tá só doendo um pouco.
David: Faz o seguinte Sel: Fica aqui cuidando da moto enquanto eu levo o Logan na casa dele pra fazer um curativo. Depois eu volto e te deixo por lá.
Selena: Tudo bem.


Meia Hora Depois
David chega no parque de carro, e Selena estava andando de um lado para outro, o aguardando. Parecia preocupada,  já que era o seu maior amor havia caído de sua moto, e poderia ter morrido. David abre a janela do carro.

David: Bom, eu fiz um curativo na perna dele. Ele disse que não está doendo mais.
Selena: Por favor, Dave, me leva lá. 
David: Tem certeza?
Selena: Absoluta.

David suspirou, e resmungou em pensamento, mas o que saiu mesmo foi "vamos, senta aí", e ela abriu a porta do banco carona. Ela entrou e, durante todo o trajeto, ninguém disse nada. Não houve congestionamento, o que era raro naquelas férias. Selena pôs seus fones de ouvido e começou a ouvir algumas músicas de alguma banda antiga. David parou o carro na frente da casa de Logan.

Selena: Dave, você deixou a casa aberta?
David: Eu não iria deixar o Logan lá trancado... (pausa) Você vai voltar sozinha?
Selena: Sim. 
David: Você avisou a sua mãe? Ela, quando acorda de ressaca, pode causar o maior vexame, você sabe. (ri)
Selena: Isso só aconteceu uma vez. Eu não seria doida de expor esse lado da minha mãe pros meus vizinhos. 
David: Eu vou te buscar. Não vou correr o risco. Preciso saber se você está bem.
Selena: Eu não sou uma criança, David. Para com isso.
David: Me liga. Senão vou vir aqui e puxar você dos braços de seu amado sorridente.
Selena: Argh. Tchau David. (abre a porta do carro)
David: Tchau.

 Continua...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Capítulo 2: Messing Me Up {curto}


#Selena On
Acordei cedo naquele dia. 7:30. A aula começava às 9 horas ainda, minha mãe estava dormindo, já que seu expediente começava às 13 horas. Acordei da pior maneira possível: esqueci de fechar minhas cortinas, e o sol bateu logo na minha cara, ele deve me amar, serinho! E eu já estava cansada de dormir mal. Mas deixei pra lá, peguei minha toalha e fui para o meu banheiro. Liguei o rádio e tocava uma sequência de músicas depressivas, mas nem me liguei muito nos detalhes. Retirei minhas roupas e entrei no chuveiro. Liguei-o e a água caía quente e suavemente sobre meu corpo. Era relaxante e me fazia esquecer. Esquecer que eu era uma imbecil, apegada muito nas coisas, e que eu tinha aquele dom ridículo que só me fazia gastar minhas energias e pensar que meu pai também fosse assim. Me fazia esquecer que a minha mãe me criara de forma que eu não queira ser como ela, que não me envolvesse com garotos, que não engravidasse (dã) e que, sob hipótese alguma bebesse ou usasse drogas. Ou seja, não fosse ela.
Começou a tocar Lightweight. MERDA.
Eu não consegui aguentar. Desliguei o chuveiro e fiquei lá em pé, chorando. Me lembrando. Me lembrando dele. De nós.
A razão de todos os meus sorrisos, das minhas risadas, de toda a minha felicidade, havia sumido, do nada. Seu nome era Logan Lerman. Sabe aquele tipo de garoto que te faz sorrir só de dizer "oi"? Pra mim, ele era perfeito. Era simpático, com um carisma singular e era muito lindo. De qualquer jeito, ele era o meu maior amor, desde quando eu o conheci, na escola, e quando ele conseguiu tirar de mim toda aquela angústia, selando seus lábios nos meus, no dia do meu aniversário, quando tudo estava dando errado. Eu sentia falta dele chegando na escola, colocando as mãos na minha cintura por trás e sussurrar "bom dia, meu anjo" no meu ouvido, além de eu involuntariamente virar minha cabeça para vê-lo e ele roubar um beijo meu. Me lembro de todas as vezes que o beijei, principalmente a última. Lembro-me do gosto único do seu beijo e de seu toque sedutor, além daquele sorriso perfeito e aqueles olhos azuis. Lembro-me de cada vez que ele chegava e dizia "Sabia que eu te amo?" pra mim. Ele era fascinado pelos meus olhos, que, pra falar a verdade, sempre foram meio sem-vida (mentira u.u), mas eu sempre gostei do jeito que ele me olhava, e da última vez que o vi... Eu não poderia me esquecer!

Continua...


Capítulo 1: (Parte 03 de 03): Remembering Past


#Ainda Flashback ;xx

Selena sentiu suas pernas ficarem dormentes e seus braços perderem o movimento. Seus olhos começaram a ver cores meio psicodélicas, até perder totalmente a visão num tom de violeta. Ela sentia somente uma dor de cabeça e suava frio. Não aguentava mais aquela dor, parecia que tinha levado uma batida de taco de baseball muito forte na cabeça, e estava chorando. Duvidava que haveria anestésico, pelo jeito. Era o 209º sonho que ela presenciara, sendo que o primeiro fora num ônibus, indo para uma excursão escolar aos sete anos, mas nunca havia contado a ninguém. Começou a ver um campo verde, com um lago no meio, gigantesco, com uma família feliz fazendo um piquenique. Mas percebi Demi, sorridente e pequenina, brincando com um menino menor que ela (foto aqui), que desejava nadar no lago. Com o consentimento de um homem alto e uma mulher bela, que pareciam ser os pais de Demi, o menino deu um pulo naquele lago. Nunca parecia tão feliz. Mas Selena estava ali, bem do lado de Demi, mas ninguém podia vê-la. Somente quem sonhava. Mas Demi não percebera a presença de Selena ainda. Mas o menino começou a gritar por socorro quando os pais se ausentaram para pegarem algo. E Demi não sabia o que fazer. O menino gritava, e estava se afogando, tossia e acabou ficando submerso. Demi pulou no lago, chorando, e gritou "Selena! Me ajuda!", porém Selena mal podia se mover. Estava meio traumatizada. Demi, quando encontrou o menino, conseguiu pôr o mesmo no gramado, tentando fazê-lo sobreviver, gritando por seus pais, que chegaram tarde demais. Depois disso, Selena ouviu Demi dar um grito assustado clamando "DANIEL!" e voltar a dormir. Miley dormia, mas não sonhava. Selena conseguiu voltar à consciência e conseguiu dar um suspiro, mas não dormiu bem. Aquilo aterrorizava ela. Quem era Daniel? Quem era aquele menininho?

~ No dia seguinte ~
Selena não conseguiu dormir, somente lavou o rosto para ocultar as olheiras pretas. Demi acordara cedo e fora preparar o café da manhã, já que a mãe havia viajado. O pai estava trabalhando e Miley fora embora, tinha que ir para o treino de tênis, era atleta. Selena saiu do banheiro e desceu as escadas, indo para a cozinha, ao ver Demi tomar um suco de maçã. Não parecia aterrorizada, como no sonho.
Demi: Bom dia.
Selena: Bom dia. *pausa* Demi, quem é Daniel?
Demi quase cupiu o suco no chão. Na verdade, cuspiu um pouquinho, mas engoliu-o e, em seguida...
Demi: Onde você ouviu o nome dele? Por que tá me perguntando isso?
Selena: Ér... Eu não consegui dormir ontem à noite porque, a cada dez segundos, você gritava o nome dele.
Demi: Selly, vem cá.
Selena seguiu Demi até a sala de estar, e se sentou no sofá. Demi sentou-se em seguida, ao lado dela. Respirou fundo, o que mais parecia um suspiro. Deitou sua cabeça no colo de Selena, que começou a acariciar os longos cabelos negros da amiga.
Demi: Ele era meu irmãozinho, sabe? Era a cerejinha do meu bolo. Era uma coisinha fofa, era o motivo da minha alegria, quando eu era pequena. Eu acordava todo santo dia com ele dizendo "Irmã, quer brincar comigo?" e fazendo carinho nas minhas mãos. Ele sempre foi o meu fofo. (pausa, suspiro, olhos enchendo de lágrimas) Um dia, eu, meu pai, minha mãe e ele fomos para um parque. A gente sempre foi muito unido, e ele quis nadar num lago muito fundo. Eu tentei convencer meus pais a não deixá-lo ir, mas eles acabaram deixando, enquanto iam pegar alguma coisa. Ele começou a bater os bracinhos, gritando "irmã, me ajuda!" e engasgando. Quando ele estava submerso, eu já tinha pegado ele no colo e coloquei-o no gramado do parque. Eu estava desesperada, tentando fazê-lo sobreviver. Gritei pelos meus pais, que vieram tarde demais e me culpei por isso pelo resto da minha vida. (começou a chorar) Ele queria ser um engenheiro, pra construir prédios gigantescos e fazer um com o meu nome, sabe? (enxugou as lágrimas, entre um sorriso) Ele estaria vivo, comigo! Aqui! E a gente não teria que se mudar de Los Angeles pra cá pra não se lembrar dele! Meus pais brigariam muito menos e eu... eu...
Selena conseguiu sentir a dor que Demi tanto sentia. Ocorrera algo parecido com seu amigo de infância, Joe, que foi arrastado pelo mar, mas ela conseguiu tirá-lo de lá, quando ela morava em Toronto, no Canadá, antes  de sua mãe surtar e morar em Winstontown, quando ela completou 10 anos de idade. Selena enxugou as lágrimas de Demi, disse que sentia muito, e que não queria que isso tivesse acontecido, e começou a falar pra ela, que, se não fosse o Daniel, talvez elas nunca tivessem se conhecido, ou talvez o Daniel estivesse sempre lá em cima, protegendo ela.

#Fim do Flashback.


#Selena On
É, eu me lembro disso como se fosse hoje. E ninguém mais sabe. Só eu e a Demi, se ela não contou pra insuportável da Swift.
Selena: David, preciso ir pra casa. A loira bêbada e esquisita que eu chamo de mamãe provavelmente não deve ter chamado a Dorothy pra limpar. ¬¬'
David: Não se esqueça, amanhã tem escola e...
Selena: Eu sei, eu sei. Nove horas, na porta de casa, iremos andar de skate até à escola.
David: (tosse)
Selena: Dave, você tá bem?
David: (tosse) Não, Selly, (tosse), é só o frio.
Selena: Eu vou de skate. Você  vai de ônibus, e vai tratar dessa tosse. Você já é grandinho pra eu cuidar de você, não acha?
David: Argh. Tá.

~~
No dia seguinte...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Capítulo 1: (Parte 02 de 03) Remembering Past






#Selena On
O carinha do táxi chegou na casa do David. YAAAAY, como ele ficou feliz. Ele me devia satisfações com aquele olho dele, que tava muito roxo. Além disso, aquela palidez incomum estava ficando difícil de não se preocupar, mesmo com esse frio dos infernos (essa expressão existe?) , afinal ele é como um irmão pra mim, crescemos juntos e lutamos contra os medos. Ele era inexplicável, era o meu amendobobo, era o único menino doce que eu havia conhecido. Ele era simpático, engraçado, muitas vezes irônico, tinha a habilidade de saber no que estou pensando (ele é meio facebook, ñ acham?) e eu tinha certeza que ele sempre me apoiava em qualquer decisão.
Selena: (batendo na porta) Tem certeza que seu pai está aí?
David: (faz cara de "óbvio")... Não. (ri)
Selena: ¬¬', argh David. Deve ter alguma entrada por aqui!
David: Por que a gente não vai pra sua casa?
Selena: Porque o monstro entupido de vodka está infernizando a minha vida cada vez mais! Não arruma mais a casa e sou eu quem tem que fazer as compras ¬¬' (batendo novamente na porta)
David: Aaah, tá D: , mas eu tenho chave!
Olhei pra cara dele e comecei a dar repetidos tapas no braço dele, enquanto ele ria. Aquela risada me fazia falta, todo santo dia. Ele sorriu e eu parei de dar tapas nele. Nesse instante, ele pegou uma chave cinza com uns chaveiros de luva de baseball e uma minúscula bola de basquete. Ele introduziu a chave na fechadura e abriu a porta. Fomos imediatamente pro quarto dele (PARA DE MALÍCIA U.U) e ajudei-o a desarrumar as malas. Sentei-me em sua cama e vi que ele tinha na cabeceira da cama um livro, um troféu de "Jogador Prodígio de Baseball", uma caixinha com um skate microscópico dentro, além de um porta-retrato, com uma foto de eu e o David pequenos, com a cara cheia de farinha e rindo muito.
Selena: Eu não acredito que você ainda tem isso!
David: É, sim! Preciso me lembrar de quando você jogou farinha dentro da minha calça!
Selena: (rindo) Ai ai.
Aquela foto me deu lembranças.
Aquelas lembranças não eram tão boas.

#Selena Off


#Flashback - Seis anos atrás...
David: Selena, eu vou te pegar! (raivoso e correndo feito louco atrás de Selena)
Selena: Duvido! (diz rindo, fazendo com que David quase caia no chão de cansaço)
Selena e David já haviam andado o quintal inteiro da casa de David, tirando os três andares da casa dele e a garagem. Ele estava exausto. Ela voltou, rindo, dizendo algo como "eu sabia que você não iria me alcançar", ajeitando a alça da mochila e ajudando ele a se levantar. Ele iria alcançá-la, mas fingiu que não conseguia porque realmente sabia que ela estava indo embora pra casa da Demi. Meninos não podem ir, blá, blá, blá. Selena estava detestando ir pra lá. Taylor Swift estaria lá. A "melhor amiga" de Demi, Miley, que não era maligna mas escondia alguns segredos, também estava lá. Argh, ela se sentia mal. Mas Demi implorou, disse "por favor, vem, pela nossa amizade" e fez aquela carinha maldita de gatinho do Shrek. Selena tinha somente onze anos, mas tinha a maturidade de uma de 18. Não suportava o fato de Demi convidar Taylor Swift pra passar a noite com ela. Elas tinham um ódio entre si. Mas Selena não queria demonstrar esse ódio para que não pudesse ser odiada por Demi e por Miley. A relação das três até que era feliz, as três eram amigas, (ebaaa, vamos jogar purpurina).
David: Tem certeza que quer ir? (sério)
Selena: Não. Mas eu preciso.
David: Eu não esqueci que você jogou farinha na minha calça, mas vou deixar você ir.
Deram um abraço e Selena foi embora em seu skate, em direção ao Condomínio Garlic Ways (Caminhos de Alho? Tsc Tsc, não tenho inspiração nenhuma, sorry ;xx). David sacudiu a roupa, fazendo com que o asfalto inteiro fique branco e cheio de pó. Foi para casa.
Selena ajeitou o seu gorro preto e olhou pra cima: viu os dois andares da casa de Demi. Apertou a campainha e colocou o skate debaixo do braço. Arrumou a franja, que caía cada vez mais sobre seus olhos, o que dava um aspecto meio gótico pra ela, mas, pra falar a verdade, a única coisa que ela queria era que ninguém a julgasse. Já era demais aquelas acusações ridículas e boatos na escola. Chega, né? Mas naquele momento deu pra ouvir um "Já vai!" de Demi, bem fofo, entre risadas histéricas de Miley. Selena esperou dez segundos e Demi abrira a porta, com um sorriso feliz.
Demi: Oi, Sel (:, entra
Ao dizê-lo, deu espaço para que ela entrasse. Selena viu Miley sentada no sofá, rindo, e Taylor num puff, vendo alguma coisa no celular. Ficou meio assustada, porque Demi e Miley riam histericamente por causa de um programa de televisão que mostra os artistas se ferrando legal com pegadinhas estúpidas.
Selena: Oi Miles (:
Miley: OOOOOi Sel (parou de rir, somente sorria, levantando, para dar um abraço em Selena)
Taylor Swift: Olá Gomez. (Sorrisinho cínico)
Selena: Ah, Oi, Taylor.
Demi: Bem, vamos subir! Tem uns filmes legais lá em cima!
Miley,Sel&Tay: Okaay (:
Selena guardou seu Skate num lugar seguro e foi para o quarto de Demi, que estava perfeito para uma festinha do pijama, só que elas tinham onze anos, não oito. Mas ninguém ligou. Miley, Demi e Taylor se jogaram na cama imensa de Demi e começaram a assistir um filme sarcástico sobre uma garota que foge com o namorado que é bandido. Selena senta-se no pé da cama, lendo Hamlet (pra quem não sabe, é um livro de Shakespeare, que tem aquela frase que todo mundo conhece "ser ou não ser, eis a questão!") discretamente. Estava odiando estar lá. A presença de Taylor Swift a incomodava. Demi estava feliz, Miley queria mesmo era fugir da rotina - essa "rotina" chama-se Nick Jerry, seu vizinho insuportável - e Taylor não aguentava mais ficar no mesmo cômodo que Selena.
Demi: Ô, Selena, para de ser anti-social, vem cá!
Miley: Estamos de férias, fofa, não precisa meter a cara nos livros já!
Taylor Swift (sussurra): Deve ser hábito de gente dessa espécie.
Ninguém escuta, porém Selena leu os lábios cheios de batom de Taylor e olhou com olhos de ódio para ela. Taylor começou a pensar "Argh, isso vai ser um tédio" e inventou uma desculpa que ela precisava ver uma tal tia que estava doente e blá blá blá, além de muita conversa fiada. Selena sorriu para si mesma, ao ver Medusa de Madeixas Loiras sair pela porta. Ao ver essa situação, Selena pulou pra cima da cama e ficou assistindo o tal filme que durou três horas e meia. Ou seja, quando terminaram de ver, já era 21:25. Ficaram conversando sobre escola, garotos e toda aquela bobagem que garotas fingem gostar pra puxar assunto (oh, você não faz isso? eu faço -n) até dar meia noite. Se entupiram de cupcakes, pipoca e um monte de besteira até dar três da manhã, quando Miley e Demi adormeceram.
"Ah não... De novo, não!"

Continua...

Beeijão da LNL (:
(eu não sei pra quem to mandando beijo pq não tenho nenhum seguidor, ér)


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Capítulo 1: (Parte 01 de 03) Remembering Past.



#David On
Acordei às sete da manhã. Aquela indisposição misturada com uma sede dos infernos preenchia meu corpo do início ao fim. A noite passada tinha sido um caos. Durante as férias de verão, fiquei na casa dos meus tios, em Boston. O que acontece é que meus primos têm a mesma idade que eu, mas iriam voltar aos dias letivos somente dois meses depois. Durante essa noite, tive inveja deles. Muita. Mas logo percebi que iria ter que voltar pra aquela cidade monótona de qualquer jeito. Meu pai estava à minha espera, já que meu irmão mais velho havia ido fazer intercâmbio na Espanha durante três anos, e precisava que eu fosse à escola e fosse sua companhia durante os campeonatos de baseball na TV. Além disso, eu iria ver a Selena, que passou uma noite inteira me mandando torpedo pra saber como eu estava. Eu estava com muita, mas muita dor. Minha saúde já não era a mesma coisa de sempre, principalmente porque eu estava fraco. Era impossível eu estar sadio escondendo uma doença. Meu pai não sabia, minha mãe já havia morrido e meu irmão nem sonhava em saber disso, e se soubesse, voltaria em segundos pra ver o meu estado. Ele se preocupa demais à toa. Pra mim, isso era falta de ar passageira, dores nas articulações por causa de excessivos exercícios físicos.
Mas tudo bem.
Bom, na noite passada, meus primos fizeram uma festa de despedida e chamaram todos os amigos deles juntamente com outros primos. Fiquei feliz, porém nem tanto. Eu virava o centro das atenções. Isso era bom, de certa forma eu atraía as garotas ;D, mas eu achei esquisito porque eu não estava bem, me sentia mal e fraco. Não senti a mínima vontade de ir ao médico. Além do mais, eu sinto que meu pai iria me matar se ele soubesse que eu escondia isso.
Houve uma briga entre dois amigos por uma garota e a coisa ficou preta. Quando eu tentei separá-los, entrei no meio e acabei levando um soco no rosto de um e um chute na barriga de outros, e doeu. Dava vontade de chutar ambos. Mas em vez disso, não vi mais nada e caí desmaiado. Assim acabou a festa. Me levaram pra cima. Mas acordei, e faltava uma hora para meu voo chegar. Peguei minha mochila, minha mala e coloquei meus fones de ouvido e comecei a ouvir alguma coisa que me fizesse melhor. Eu estava meio pálido. Coloquei um gorro, porque estava frio, minha jaqueta de couro e meus jeans, além do meu tênis gasto. A minha tia me levou até o aeroporto, porque meus primos ainda estavam dormindo. Meu tio já tinha ido trabalhar. No caminho, senti algumas dores nas articulações e escondi o roxo no meu olho com o cabelo. Dei tchau pra ela, em seguida de um abraço e fui em direção ao aeroporto. Eu estava um pouco atrasado, mas o voo atrasou 15 minutos, mas tudo bem pra mim. Cheguei no avião e não tinha ninguém no assento do lado do meu, então, usei-o como suporte da minha mochila. O voo foi rápido, de aproximadamente seis horas. Era um pouquinho longe, mas nem me importei.
O meu olho doía e eu não conseguia enxergar direito. Mas pra mim, tanto fazia. Eu estaria encrencado quando chegasse, porque a Selena ficou sabendo - por meio dos meus primos ¬¬' - que eu havia me metido numa surra. Argh. Mas ela me levaria ao médico e ficaria um ano falando ~le eu aqui imitando a voz dela~ "eu te disse, amendobobo (é assim que a gente se chama desde pequeno *--*)" e me levaria ao médico, perceberia meu olho roxo e tal...
Quando cheguei em Winstontown, desci do avião e fiquei esperando no aeroporto. Selena chegou rapidamente e correu em minha direção. Deu um abraço bem forte em mim e acabei tirando ela do chão sem querer, mas eu tava com muuuuuuuuita saudade dela. A gente sempre ficava na praia no verão, andando de skate e comendo porcaria, indo direto pro hospital com aquela porcariada toda e rindo muito fazendo travessuras. Ah, era bom (: e a gente sempre ia pra minha casa fazer biscoito e assistir filmes.

Selena: Ei, amendobobo (sorri) , eu estava com saudade de você...
David: Eu também, eu queria muito ver essa sua cara e comer biscoitos home made ;D

A gente se soltou e ela percebeu meu olho roxo. Ela me deu um monte de sermão, falando que violência é ridiculamente tosca e começou a citar um monte de fato histórico e "blá-blá-blá" durante o dia todo ¬¬', mas eu sorri amarelo e ela me levou até um táxi pra gente ir pra minha casa. É, eu me senti melhor só de chegar perto da minha casa (:

#David Off

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Episódio Intro: Insomniac

"Eu não sei como resumir a minha vida, seriamente. Ela sempre foi meio complicada, não era turbulenta. Eu não consigo ser a pessoa normal que todas as que eu conheço, muito menos a pessoa que todos querem que eu seja. Minha mãe? Alcoólatra. Tive a infância perdida por não conhecer o meu pai, minha família e de nunca ter tido aquele complexozinho de criança, de ter aquelas duzentas bonecas e usar maquiagem. Minha mãe vivia trancada naquele lixo que chama de quarto, entupida de vodka, cerveja, drogas injetáveis (sim, eu descobri isso sozinha aos 14 anos ¬¬', traumatizante), uma espécie de cigarro que eu nunca havia visto antes e loucura. Nunca me disse nada sobre meu pai, além de dizer 'Ah, Selena, seu pai era um hippie vagabundo que nos abandonou'. Eu não sabia também com que dinheiro ela pagava as contas, mas descobri que ela trabalhava como assistente de alguma coisa num mercado gigantesco. Eu gastava o dinheiro da merenda escolar, que, por sinal, era horrenda e com gosto de plástico, em roupas, livros e guardava pro caso de precisar posteriormente. Nunca me importei com a comida ridícula da escola e seus professores cabeludos e cheios de aromas cítricos. A única coisa boa de ir àquela prisão escola era ver Demi, minha vizinha e amiga de infância, e meu melhor amigo David. David é o tipo de cara engraçado, tímido e inteligente que extravasa quando está comigo. Ele usa óculos, tem o cabelo escuro e gosta de ler tanto quanto eu. Demi, pelo contrário, não tinha muita coisa a ver comigo. Era popular, tinha muitos amigos, dinheiro, uma mãe decente e um futuro promissor em advocacia. Eu queria cursar fotografia, porém juntava minhas moedas pra conseguir o que eu queria. Agora chegou a hora de falar da cascavel, certo? Todo mundo tem pelo menos uma raiva por alguém. Eu, por exemplo, tinha escárnio por Taylor Swift. A garota das madeixas loiras e invejadas por todas as garotas da escola, filha de um empresário multimilionário que fazia palestras e tinha cara de ser até simpático, ao contrário da víbora que ele alimenta em casa. Pra mim, a cabeleira daquela garota é como o cabelo de Medusa. Argh. Nunca suportei o fato dela ser tão má comigo. Eu sou inteligente, óbvio - le modéstia here u.u - mas nunca me dei ao esforço de responder suas provocações inúteis.
Mas, voltando ao meu assunto triste e depressivo, eu queria saber do meu pai. Queria saber se ele tinha olhos escuros e expressivos como os meus ( os olhos de minha mãe são azuis, porém sem vida ), sendo ele um vagabundo ou não. Se ele pelo menos tivesse me dito 'Oi, eu sou o (não sei nem o nome dele! Como posso não saber?) e não te quero como filha' faria diferença na minha vida. Mas o que eu queria saber... É se ele tem esse dom-doença que eu tenho..."
Selena