segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capítulo 08 {parte 02-02}: dead memories [mini]

#Flashback's Beginning
Taylor encontrou-se surpreendida pelo fato ocorrido. Lucas estava sorridente, e ela, boquiaberta. Ambos sabiam que não se tratava de um pedido de casamento, de forma alguma. Aquilo era para mantê-los unidos, simbolicamente, ou aquele anel escrito amour infini não se chamara aliança. Aliás, aquele anel dourado era somente superficial; Lucas e Taylor mantinham aquele amor fervente em segredo, ninguém sabia do relacionamento dos dois, e se Lucas quisesse, poderia namorar todas as filletttes de toda a cidade de Paris. Era herdeiro de uma fortuna inestimável, possuia um rosto jovial perfeito, era carismático, belo e extremamente sensível. Por que escolhera Taylor na multidão? Por que escolhera uma adolescente americana à procura de respostas para suas perguntas? Ele sabia que ela era a garota perfeita para ele. Ele a disse uma vez: "s'il ya des espaces entre les doigts, c'est parce qu'ils ont besoin d'être comblé pard'autres", que significa, explicitamente, "se existem os espaços entre os dedos das mãos, é porque precisam ser preenchidos".
- Je t'aime, mon petit. - ele a disse, parando o carro no sinal vermelho. Ele a fez encarar seus profundos olhos azuis que tornavam-se destacados à luz lunar.
- Je ne pense pas que tu m'aimes plus que moi. - sorriu Taylor. Aquelas dez palavras tem o significado de "creio que não me amas mais do que eu o faço", e foram as dez as quais Lucas mais adorava ouvir, mesmo as contradizendo. Seu amor era impossível de existir. Também, pudera! Quão forte o amor poderia ser? A intensidade era exuberante, que não existiam palavras no mundo inteiro para descrevê-las. E ele se recordava, ao ver o rosto da amada, do dia em que a conheceu, às proximidades do Sena. Ele pôs o anel de ouro no anelar de Taylor, e ela percebera que ele já havia posto o dele. Ambos escritos "amour infini".
Os rostos de ambos foram ficando cada vez mais próximos, e uniram-se os lábios que mais ansiavam esse momento. Ela pode sentir um jato de emoções percorrendo seu corpo inteiro durante o beijo o qual durou sete segundos, mas mal ela mesma sabia, que este fora o último. O sinal abriu-se, e ele pôde escutar xingamentos como "stupide, allez'!" e similares, e ambos gargalharam. Ele acelerou o carro, atravessando a rua. E ele estava feliz demais para perceber que um caixa-forte vinha em sua direção. E só pode escutar o grito de Taylor, ardente.
#Flashback's End


Olá, e, primeiramente, mil desculpas. O capítulo ficou menor que as subdivisões de um átomo, e ainda não ficou muito bom. É que eu vim encarando alguns problemas pessoais, quase me matei de raiva de mim mesma, fiquei meio sentimental {eu sou estranha} , não pude entrar com frequência, tive provas, trabalhos e bastante estudo. Portanto, como dizem, "perdoe-me por este erro imperdoável"
Bom, eu estou quase me denunciando por ter matado o lindo do Lucas Till, mas né.



XX, 
~Love Never Lasts~

sábado, 14 de abril de 2012

Capítulo 8 {Parte 01-02} : my dead boyfriend.


#Taylor Alison Swift On.

Acordei tarde, aproximadamente, às dez e meia da manhã, e desisti de tentar ir pra escola. Por mim, eu até dormiria mais, mas minha epífise neural é uma inconveniente e me acorda nos meus melhores sonhos. Meu pai, provavelmente, já deveria ter ido ao trabalho, e minha mãe estava viajando a negócios. Ou seja, sozinha em casa. Ou quase. 
Eu passei a refletir um pouco. Meus sonhos, meio confusos, deixavam-me com dor de cabeça. Eu não aguentava aceitar a ideia de que ele havia morrido, ali, do meu lado, atingido por um caminhão. Ele estava desmaiado, entre as ferragens do carro, eu não pude fazer nada. O garoto o qual eu amava havia morrido. E, por mais que eu pudesse ver fantasmas desde criança, eu queria senti-lo, coisa que nunca tentei fazer, porém eu tive que crer que somente poderia tocar alguém se estivesse vivo, em carne e osso. Encarei a maçã em cima da cabeceira da cama, quase necrosando, posta por mim há dias, porém não ando comendo muito. Tenho me sentido mais fraca, e, há muito tempo, aproximadamente um ano, não havia me sentido feliz. Ele era minha razão de felicidade, portanto, encarei meu anel escrito "amour infini", dado por ele na última vez que realmente nos encontramos.
Bocejei e esfreguei meus olhos azuis. Meu cabelo provavelmente estaria um monstro, mas, quando passei meus dedos finos pelos meus fios, percebi que ele não estava tão mal assim. Sentei na cama, pondo meus pés  cobertos por meias de cor cinza no chão. Olhei para o lado, encarando meu celular. O ecrã estava aceso, alertando "Você tem 04 novas mensagens" e eu sabia que eram todas da Demi, perguntando por qual razão eu não tinha ido pra escola. Mas, sinceramente, eu pouco me importava com a situação, e levantei-me.

 Bom dia, Swift.  ― murmurara a voz mais familiar deste mundo, no meu ouvido. 
Por favor, Lucas, vá embora.  ― pedi, rispidamente.
Vous étiez ma raison d'être, Swift. Tu eras minha razão de existência.

#Taylor Alison Swift Off
#Memories On

{Paris, França.
Sábado, 09 de Outubro de 2010.
21:34}

 M'embrasse, Swift. ― disse ele, com ar de artista exagerado, fazendo Taylor Swift gargalhar.― Je veux son corpus nu.
― Credo, Lucas. ― disse ela, entre risadas.
― O que foi? Não posso mais seduzir minha namorada?
― Ah tá, falando "beije-me" e "quero seu corpo nu" em Francês, tá me deixando excitada. ― ironizei.
― Sabia que você é uma ríspida? ― disse ele, pondo as mãos na cintura de forma engraçada.
― Sim, eu sei ― grunhiu Taylor, pegando o resto de algodão doce, que estava nas mãos de Lucas, comendo-o. ― Nasci desse jeito, e você vai ter que me aguentar.
― Sabia que eu te amo de qualquer jeito? Esse seu jeitinho ríspido só aumenta minha devoção, fille parfait. 
― Hm, sei. ― beijou-o nos lábios, de forma rápida. 

O sorriso maroto de Lucas logo apareceu, deixando Taylor um pouco encabulada. Aquilo a deixava, de certa parte, a seduzia. Os olhos azuis dela estavam concentradamente encaixado nos dele, letárgicos, porém num tom feliz de azul-caribenho. Ele pôs sua mão na dela e foi caminhando até o Land Rover Preto o qual estava próximo à sidewalk, abrindo-o. Quando ela abriu a porta e entrou no automóvel, encarou o rosto do namorado, feliz, pondo a chave na ignição e dando a partida.

― O que você quer fazer agora, Lucas? ― perguntou Taylor, na espera de uma resposta. ― Bom, eu volto para os Estados Unidos daqui à dois dias, então...
Je tiens à vous surprendre. Quero surpreendê-la. ― murmurou ele, olhando para a amada, e revirando os olhos para o porta-luvas. ― Abre.
― Ãhn... Tá. ― sussurrou ela, abrindo vagarosamente o compartimento, encarando uma pequenina caixa de veludo.

Continua...

Desculpa, eu sei que ficou pequeno, mas vem uma parte ainda por vir. 
Um abração, 
~Love Never Lasts~

(alguém acreditaria que eu sinto falta da franjinha fofa dela?
afos, linda de qualquer jeito *0*)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Capítulo 07: You, me, us. {feito às pressas, ma pardon}


#Joseph Adam Jonas On

Sentei no chão novamente. Aquilo, definitivamente, não era o meu quarto. Os novos proprietários mandaram pintá-lo de preto, sabe-se lá por que razão. Sem os móveis, ele parecia ter o quádruplo do seu tamanho original. As minhas malas já estavam no carro, minha mãe já havia ido embora mais cedo, e eu estava tentando arrumar coragem pra descer. Eu suava frio. Morar em outro lugar me deixava pasmo, já que Toronto era o local onde eu sempre habitei, desde pequeno, e me acostumei com os acontecidos por lá. A minha vida já não era a mesma; com o divórcio dos meus pais, eu me tornei mais fechado. Encarei o telefone em minhas mãos. Lembrei-me do telefonema que eu havia acabado de receber de meu pai.

– Se você mudar de ideia, Joseph, é só ligar, que eu e a Tracy iremos te buscar.

Aquelas palavrinhas irritantes ecoavam pela minha cabeça, e, novamente, ele citara a criatura de cabelos oxigenados de vinte e cinco anos de idade a qual havia se casado com ele por puro interesse. Eu odiava aquela mulher. Além de medíocre, ela tinha idade pra ser minha irmã, aliás, tínhamos a mesma idade. Após concluir os estudos, eu me tornei cada vez mais autoritário comigo mesmo. Não consegui aceitar os fatos, de maneira alguma. Minha mãe estava exausta, ajeitando tudo para que morássemos em Winstontown, e ele, provavelmente estava deitado na cama com uma adolescentezinha mimada. Isso me irritava, muito.

Encarei o teto, ainda branco, novamente, e ouvi três batidinhas suaves na porta. Involuntariamente, olhei para a mesma, a qual estava aberta. Encontrei Ashley Greene encostada nela. Seus cabelos castanhos extremamente lisos estavam presos à uma trança desarrumada, e seu rosto estava vermelho. Dei um meio sorriso. Afinal, o que eu poderia fazer? Há duas noites, Ashley havia ficado bêbada numa festa e ficou agarrada nos bíceps e nos lábios de um boyzinho, na minha frente. Por mais que ela pedisse desculpas, aquela imagem ficou grudada na minha cabeça, e ouvir ela me insultando, me xingando, entre coisas mais, era horrível. Eu queria perdoá-la, mas não consegui. Perante à toda aquela insinuação, não consegui aguentar e, expressei certa decepção em meu olhar. Ela entrou, e sentou-se ao meu lado. Pude sentir seu aroma invadir todo o interior de meu quarto, e, de certa forma, aquele cheiro ainda me hipnotizava. 

– Eu não acredito que você vai pra Winstontown... – Ela murmurou, demonstrando certa insegurança e medo em cada letra que ela pronunciara. 
– É meio irônico você dizer isso, Ash. – falei, por impulso, ajeitando meus óculos com o polegar. Meus dedos já atravessavam meu próprio cabelo, e eu não aguentava ficar no mesmo cômodo que ela. 
– Joe, eu... – ela disse, porém diminuiu seu volume de voz – sinto muito.
– Eu creio em você, Ash. Só não consigo mais acreditar nos seus olhos. These smiling eyes are just a mirror for... – murmurei, no ritmo da música Road Tripping.

Ela sorriu, ao lembrar da música a qual cantamos juntos na nossa viagem para Colorado, para passarmos o Reveillón do ano anterior. Seu sorriso demonstrava felicidade, medo e tristeza ao mesmo tempo. Eu a conheço muito bem. Aquilo era uma espécie de terapia pra mim: ver seu sorriso. Mas aquele sorriso só começou a me fazer morrer por dentro. 

– Eu vim aqui pra te pedir um favor, Joe. – ela murmurou, corando e ficando cabisbaixa ao mesmo tempo. – E... e-eu não s-sei se você v-vai concordar co-comigo, m-mas...
– Diga, Ash. – falei, indiferentemente.
– Me dá um último beijo, Joe?

Ao ouvir aquilo, permaneci incrédulo, porém não demonstrei aquilo. Ela permanecia cabisbaixa, e seu rosto parecia uma maçã de tão encabulado. 

– Claro, Ash. – dei um meio-sorriso.

Ela ficou duzentas vezes mais incrédula que eu, ao levantar a cabeça e olhar para mim. Ela havia erguido uma sobrancelha suavemente, e eu sorri, sem mostrar meus dentes. Ela, insegura, tornou-se a aproximar sua cabeça da minha, olhando para mim. Beijei-a suavemente, sem muito clima, típico de um último beijo mesmo. Provavelmente, aquele, definitivamente, não era o melhor o qual havia dado, era, de longe, o pior: não consegui sentir o momento. Ela aproveitou mais do beijo do que eu, e separou o beijo, que durou, aproximadamente, seis segundos. Ao fazê-lo, sorriu de lado e saiu do cômodo. É, aquilo foi horrível.
Deitei sobre a minha mochila no quarto e comecei a cochilar. Eu não queria sair daquela casa, naquela hora. E comecei a ter, involuntariamente, espécies de "miragens" naquele momento. Aliás, eram sonhos, porém não duraram muito. 

– LEVANTA, DESGRAÇA ¬¬' – gritou uma voz familiar, vinda da porta do meu quarto, e, eu, involuntariamente, tive um espasmo parecido com a expressão de um susto, e me levantei. – Vamos embora, Joseph, são quase oito da manhã, você precisa ir pra Winstontown!!
– Sterling, faça-me um favor? Vai pro inferno ¬¬' – gritei. – Aliás, nem sei porque chamei você pra me levar pra lá, eu deveria ir dirigindo mesmo...
– Joe, eu não levantei à toa pra te carregar durante quatro horas numa viagem! – disse ele, batendo com força a porta na parede. – E o carro é seu. Você é uma merda dirigindo, então, quebra ele logo. Quando você estiver numa cadeira de rodas, você...
– Tá bom, caralho. – interrompi – Vamos logo, quero parar no Startbucks. Ainda bem que você não vai morar comigo, porque, cara, você é insuportável!
– Digo o mesmo de você, palhaço. – grunhiu ele, descendo as escadas agilmente.


Peguei minha mochila e desci as escadas. Sterling, com a chave em mãos, abriu a porta do carro. Entrei pelos bancos de trás, porque eu queria dormir a viagem inteira. Não estava com o mínimo ânimo pra ficar acordado e lembrar da Ashley. Aquela garota perseguia meus pensamentos, não importa se eu amasse-a ou não. Sei lá, é algo esquisito. Deitei, com a cabeça sobre a mochila, fazendo-a de travesseiro. Sterling deu a partida e eu já estava com o iPhone em mãos, ouvindo Otherside. Eu podia ver pela janela todo aquele matagal infeliz, verde {não, Joe, seu idiota, é azul, sabe? ¬¬'} e aquela asquerosa neve no chão. Eu odeio inverno. É como se o mundo estivesse coberto de gelo, menos por baixo do seu cobertor. Essa era uma das coisas as quais não tenho em comum com Selena. Ela adora o inverno, mas tenho certeza que essa estação deveria ter sido, literalmente, um inferno pra ela: Logan, o namorado dela, fugiu, no início de Dezembro do ano anterior. Ela devia ter ficado triste, tipo como eu fiquei: enchendo a cara de whisky num sábado chuvoso, curtindo uma fossa sensacional ouvindo You've Got a Friend , torcendo pra que a mãe não dê um flagra.
O inverno estava já no final, para a noooooooooooossa alegriaa {desculpa, eu não pude evitar essa frase clichê que já arde os ouvidos só de pensar}, com o início da primavera. Já dava pra ver as folhas se sobressaindo, a neve derretendo, as flores nascendo. Era algo que eu gostava de assistir. Não sou fã de ficar olhando os "fenômenos da natureza", e dizer "olha, que interessante! a vaca acabou de defecar! vamos santificar a bosta dela e vivermos felizes para sempre, weeee!". Não, eu sempre fui bem reservado.

#Joseph Adam Jonas Off

Olár povo lindo, tudo bem?
Olha, o capítulo não ficou muito bom e ficou até curtinho, mas é que eu quero enrolar um pouco até chegar uma parte aí, então eu coloquei essa aí do Joe e do Sterling. Eu juro que estou tentando entrar, mas durante um tempão não pude, por motivos pessoais { lê-se sociedade querendo que eu seja sociável e vá ser feliz no quinto dos infernos}  e porque quase não tenho ficado em casa ultimamente, mil perdões.
Bom, adiós (: